1 ano de pandemia: e-commerce no Brasil cresce 40% e registra 1,66 bilhão de acessos

Bruna Rodrigues
Bruna Rodrigues

Novo lockdown alavanca setor de Comidas & Bebidas e varejo asiático segue em ascensão no país. Busca orgânica se mantém em segundo lugar no TOP melhores canais de tráfego para e-commerces nacionais

Foi lançada hoje, 12, a edição de abril do Relatório E-commerce no Brasil, publicação da Conversion que traz o panorama e os maiores destaques da indústria de comércio eletrônico no país.

O relatório analisa, mensalmente, 15 categorias de consumo e 217 e-commerces nacionais.

Este mês, a novidade fica por conta dos dados de market share dos principais players de cada categoria em comparativo anual.

A conexão entre este dado e o Share of Search de cada marca, que é sua métrica preditiva, expõe a grande importância do uso das buscas nas avaliações de mercado e comportamento do consumidor.

Em nossa metodologia, são considerados e-commerces sites predominantemente transacionais cuja intenção de acesso à página inicial é inclinado à compra ou ao acesso de produto adquirido

Os dados referem-se somente às visitas provenientes do Brasil e, como fontes, são usadas as ferramentas SimilarWeb e SEMRush.

Para ter acesso aos dados, baixe agora o Relatório E-commerce no Brasil, o único a trazer audiência, canais de tráfego e análise setorial. Grátis.

Estatísticas

Em números totais, o e-commerce nacional registrou um crescimento de 40% no mês em que completa-se um ano de pandemia.

E, se no mês passado houve retração no MoM, em março o comércio eletrônico se recuperou e, com relação a fevereiro, cresceu 11,05%., somando 1,66 bilhão de acessos.

Desde o início da crise sanitária, em março de 2020, total de acessos chegou a 20,61 bilhões.

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De todos os 15 setores analisados, somente um deles sofreu retração no MoM (Turismo), o que representa uma guinada com relação aos números de fevereiro, em que nenhum setor obteve crescimento no mês a mês.

No YoY, 10 setores cresceram acima dos 30%.

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Setor de Importados cresce 92% em um ano e alcança a liderança no YoY

Impulsionado pela explosão do varejo chinês, o setor de Importados foi o que mais cresceu durante a pandemia, atingindo a marca de 92%.

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No market share do setor, o AliExpress continua na vanguarda, com 31,9%, mas a Shopee, com o extraordinário crescimento de +1.954,38% anual está em segundo lugar, com 30,01% do mercado brasileiro.

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Fugindo um pouco das compras em sites asiáticos, a Amazon ainda garante seu terceiro lugar com 15,6% do market share, apesar de ter perdido espaço no comparativo anual.

Já no Share of Search, a Amazon segue no topo, com 48%.

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Ao olharmos para a participação total de visitas em e-commerces, o setor de Importados também se destaca, sendo o único a subir dois pontos percentuais — somando 36%, saindo de 6% para 8% no YoY.

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Lockdown de março impulsiona em 28% compra de comidas e bebidas pela Internet

O aumento das medidas restritivas para contenção do contágio pelo novo coronavírus em diversos estados do Brasil foi um fator importante para o setor de Comidas & Bebidas, que voltou a figurar entre os setores que mais cresceram nos comparativos mensal e anual.

Junto com Joias e Relógios (23,18%), Farmácia & Saúde (18,83%), Infantil (16,71%), Cosméticos (16,57%) e Importados (16,09%), o setor alimentício já soma um crescimento de 95,55% desde o início da pandemia.

O aumento desde setor é diretamente relacionado à piora ou à melhora dos índices de mortalidade da COVID-19 no país.

Quanto maior o período de isolamento social, mais o consumidor recorre às compras pela internet para adquirir itens básicos, como alimentos e produtos higiênicos.

Uma vez que esta categoria engloba supermercados, como o clubeextra.com.br e o paodeacucar.com.br, o medo da contaminação favorece o crescimento do setor.

O grande destaque do mês para a categoria foi a marca Cacau Show, que cresceu, no MoM, mais de 400%.

Uma ascensão, é claro, impulsionada pelo feriado de páscoa.

Apesar disso, o iFood segue na liderança, com 42,4% do market share apesar de uma pequena retração anual de 3,66%.

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Busca orgânica é o segundo canal de tráfego mais importante

Nos canais de tráfego, a busca orgânica segue mostrando sua importância.

Atrás somente do tráfego Direto, comumente o de maior volume para sites transacionais, a busca orgânica foi responsável por 28,1% de todos os acessos a e-commerces no Brasil em março deste ano.

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De todos os setores, Farmácia & Saúde foi o que marcou maior presença nas buscas orgânicas, com quase metade (48%) de todos os seus acessos provenientes deste canal.

Em seguida estão Pet, Educação, Livros & Papelaria e Eletrônicos & Eletrodomésticos.

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Com relação aos dispositivos de acesso, o mobile se mantém em ascensão, somando, em março, 66,5%.

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O setor que mais se destaca em acessos mobile é o Infantil (86%), seguido por Cosméticos (84%) e Joias e Relógios (81%).

Download, uso de nosssos gráficos e contato com assessoria de imprensa

Estudo pode ser baixado gratuitamente aqui.

Os infográficos desta página podem ser reproduzidos, preferencialmente com crédito em formato de hiperlink. Não é permitida qualquer modificação.

Para agendar uma entrevista ou ter mais informações, fale conosco em [email protected]

Escrito por Bruna Rodrigues

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