E-commerce cresce 21% na pandemia e registra 1,49 bilhão de acessos em fevereiro

Bruna Rodrigues
Bruna Rodrigues

Novo relatório aponta busca orgânica como segundo canal com maior participação no tráfego de e-commerces no Brasil e acessos mobile como maioria

A edição de março do Relatório E-commerce no Brasil, o único do mercado a trazer os dados relacionados às maiores categorias de consumo do setor digital no país, apresenta hoje os dados de fevereiro.

O relatório analisa 15 categorias de consumo, 217 e-commerces brasileiros e traz uma grande novidade: o Share of Search dos maiores players de cada setor.

O Share of Search, ou a Parcela de Buscas, métrica que possui uma relação estreita com o market share de cada marca ou loja, está sendo usada com pioneirismo pela Conversion neste documento. Essa métrica é complementar ao ranking de maiores sites.

São considerados e-commerces sites predominantemente transacionais cuja intenção de acesso à página inicial é inclinado à compra ou ao acesso de produto adquirido

Os dados referem-se somente às visitas provenientes do Brasil e, como fontes, foram usadas as ferramentas SimilarWeb e SEMRush.

Para ter acesso aos dados, baixe agora o Relatório E-commerce no Brasil, o único a trazer audiência, canais de tráfego e análise setorial. Grátis.

O Share of Search de uma marca representa qual é a sua parcela de buscas entre todas as buscas feitas por um determinado nicho de mercado.

Muito semelhante à antiga Share of Voice, o SoS indica qual é a fração de intenção de busca dominada por uma determinada loja ou marca.

Seu cálculo é feito da seguinte forma:

SoS = Buscas por uma marca / Buscas por todas as marcas da categoria x 100

O Share of Search é importante por ser uma métrica atual e preditiva do market share de uma marca, estando sempre diretamente ligada ao seu crescimento futuro em um determinado período de tempo, que varia de nicho por nicho.

Para saber mais sobre Share of Search, acesse nosso artigo sobre sua origem e aplicações.

Estatísticas

O comércio eletrônico brasileiro registrou um crescimento de 21% desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, mas na comparação MoM (month over month) houve uma retração de -16,3% em relação a janeiro.

A queda é um movimento normal para o segundo mês do ano e tende a se estabilizar nos próximos meses.

Com um total de 1,49 bilhão de acessos, não houve crescimento no comparativo MoM (Fev/21 x Jan/21) em nenhuma das 15 categorias analisadas.

No entanto, 13 das 15 obtiveram um significativo aumento de acessos nos últimos 12 meses.

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Neste mesmo período de um ano, inclusive, a soma de acessos totais a sites transacionais no país superou os 20 bilhões, sendo novembro de 2020 o melhor mês.

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E-commerce segue crescendo no ano a ano e cinco setores estão acima dos 50%

Mesmo com a queda relativa a janeiro, 10 dos 15 setores analisados tiveram crescimento de 10% no YoY, entre os quais Farmácia & Saúde continua liderando desde janeiro.

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Com relação ao crescimento desde o início da pandemia (Fev/20), Farmácia e Saúde (85,7%) também está na dianteira entre as categorias que cresceram mais de 50% neste período, seguida por Pet (78%), Comidas & Bebidas (53%), Casa & Móveis (52%) e Importados (51%).

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De todos os setores analisados, apenas dois tiveram uma retração significativa desde o início da pandemia, sendo eles Turismo (-23,25%) e Infantil (-10,95).

No MoM, contudo, alguns setores seguem em queda em comparação a janeiro deste ano. São eles, Turismo (25,23%), Joias & Relógios (20,83%), Moda & Acessórios (18,49%), Varejo (16,95%) e Infantil (15,6%).

Ranking das 10 maiores lojas do Brasil

Se destacando pelo segundo mês consecutivo, o e-commerce das Casas Bahia registrou crescimento de 75% no YoY apesar do movimento de queda do setor de Varejo com relação a janeiro.

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A líder na categoria de eletrodomésticos só perde para a Shopee, na vanguarda absoluta do segmento de Importados, que vem obtendo um avanço estrondoso desde que chegou ao mercado brasileiro, somando 1.465% no YoY.

Na mesma categoria, a Shein também registrou grande crescimento com 521,62% no YoY.

Dispositivos móveis participam de mais da metade dos acessos

Se destacando em maioria, dispositivos móveis foram responsáveis por 66,2% dos acessos aos sites de compras no país em fevereiro.

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Os setores que mais obtiveram acessos mobile foram Infantil (87%), Cosméticos (84%) e Farmácia & Saúde (81%).

Educação, Livros & Papelaria foi o único setor a ter a taxa de acessos móveis abaixo da metade dos acessos, com apenas 36% da participação, o que pode demonstrar uma necessidade de amadurecimento das experiências móveis para o setor.

Busca orgânica é o segundo canal de tráfego mais importante do e-commerce brasileiro

Este mês, o Relatório E-commerce no Brasil também trouxe dados detalhados sobre a participação dos principais canais de tráfego nos acessos brasileiros ao comércio eletrônico.

Até o último mês, os dados de Busca não faziam a separação entre acessos pagos e orgânicos, mas a partir desde mês os dados estão divididos e evidenciam ainda mais a importância a busca orgânica do Google.

Com 28,1% de participação, o tráfego de busca orgânica consolida sua importância no crescimento do comércio eletrônico nacional, perdendo apenas para o tráfego direto, com 44,1%.

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Conclusão

Apesar da retração que já era esperada para esta época do ano, o e-commerce brasileiro em fevereiro demonstrou maturidade ao manter-se em um patamar de crescimento com relação ao início da pandemia.

Em um ano, 13 dos 15 setores analisados se mantiveram em uma curva crescente, inclusive setores antes predominantemente físicos, como Farmácia & Saúde, Comida & Bebida e Pet.

A necessidade do comércio eletrônico aprimorar ainda mais as suas experiências de navegação mobile se torna ainda mais evidente com os acessos por dispositivos móveis somando mais de 66%.

Esta tendência também pode impulsionar as visitas originadas por buscas, orgânicas e pagas, que ocupam os segundo e terceiro lugares no ranking de principais canais de tráfego, com 28,1% e 18,5% dos acessos.

Para baixar gratuitamente o documento completo do Relatório E-commerce no Brasil, clique aqui.

Escrito por Bruna Rodrigues

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