Tudo sobre marketing digital: o que é, como fazer e estratégias!

Felipe Santos
Felipe Santos

Marketing digital é o uso de plataformas online para promover produtos ou serviços, engajando o público através de canais digitais

Marketing digital é a estratégia de promover produtos, serviços e marcas por meio de canais online. Esta forma de marketing é fundamental para alcançar consumidores em um mundo cada vez mais digitalizado.

Ele abrange uma variedade de ferramentas e técnicas, tais como mídias sociais, SEO, Marketing de Conteúdo, e-mail marketing, tráfego pago e outras. Estas ferramentas ajudam as empresas a aumentar a visibilidade da marca, atrair tráfego qualificado, e converter leads em clientes.

Além disso, oferece às empresas uma capacidade maior de medir e analisar o desempenho de suas campanhas. Com métricas precisas, as empresas podem ajustar suas estratégias e otimizar seus resultados de forma rápida.

Qual a diferença do marketing digital para o tradicional? A resposta é simples:

— Tecnologia!

Marketing digital não é nada mais que marketing aplicado ao uso de tecnologia.

Vamos então, juntos, explorar o incrível mundo do marketing digital?

Por que fazer Marketing Digital?

Fazer marketing digital é imprescindível se você quer ter resultados. A Tesla, Apple, Google e Facebook não seriam nada sem boas estratégias de marketing, além de seus produtos de qualidade.

Algumas dos principais benefícios incluem:

Geração de leads qualificados: com a segmentação de campanhas e produção de conteúdos assertivos, é possível atrair um público que tenha mais afinidade com sua marca;

Aumentar a visibilidade: com maior reconhecimento, a tendência é que os consumidores confiem na marca e convertam com mais facilidade;

Fidelizar clientes: clientes verdadeiramente satisfeitos tendem a voltar a fazer negócios com a marca. Com a quantidade de dados e ferramentas para auxiliar no atendimento e produção de conteúdos, proporcionar a melhor experiência aos clientes é viável mesmo para empresas menores;

Comunidades engajadas: há uma ampla variedade de recursos disponíveis para interagir com seu público. WhatsApp, stories, Telegram, reels, chat online, site, e-mail… Com isso tudo, é possível nutrir comunidades para manter um contato mais próximo e humano, incentivando a formação de defensores da marca;

Dados: os seus próprios seguidores nas redes são uma fonte de dados valiosa. Eles costumam compartilhar suas opiniões e visão sobre a empresa sem pedir nada em troca. A partir desses dados e outras ferramentas de análise de campanhas e palavras-chave, você consegue otimizar sua estratégia em tempo real;

Custo: é possível ter acesso a estratégias e táticas valiosas e alcançar milhares de pessoas com valores inicialmente baixos;

Vendas: o papel do marketing é educar o cliente para que ele compre mais e melhor.

Vantagens do marketing digital

Uma das principais vantagens é a capacidade de segmentar o público-alvo de forma mais precisa. Com as ferramentas disponíveis, é possível direcionar anúncios e conteúdos para pessoas com interesses específicos, aumentando as chances de atrair clientes em potencial.

Além disso, permite uma interação mais direta e imediata com o público. Através das redes sociais, por exemplo, as empresas podem se comunicar de forma rápida e eficiente com os consumidores. Respondendo dúvidas, recebendo feedbacks e interagindo, cria-se um relacionamento mais próximo.

Outra vantagem é a possibilidade de mensurar os resultados de forma rápida e precisa. Com ferramentas de análise como o Google Analytics, é possível acompanhar o desempenho em tempo real. Assim, o gestor pode identificar rapidamente o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Isso permite uma tomada de decisão mais embasada e a otimização constante das estratégias.

O digital também oferece um custo-benefício muito maior em comparação ao marketing tradicional. As campanhas online costumam ser mais acessíveis financeiramente e permitem um alcance muito maior. A internet possibilita atingir um público nacional e até mesmo global.

Por fim, o marketing digital também oferece a possibilidade de criar conteúdos personalizados e relevantes para o público-alvo. Através do marketing de conteúdo, as empresas podem fornecer informações úteis e interessantes para os consumidores. O conteúdo gera autoridade para as empresas e faz os sites ficarem bem posicionados nos mecanismos de busca.

Exemplos de marketing digital

Alguns exemplos de estratégias de marketing digital incluem o uso de redes sociais, como o Facebook e o Instagram, para criar anúncios direcionados ao público-alvo. Essas plataformas permitem segmentar os anúncios com base em interesses, localização geográfica e demografia, o que aumenta a eficácia das campanhas.

Outra estratégia comum é o email marketing, que consiste no envio de mensagens personalizadas para os clientes, oferecendo promoções exclusivas, novidades sobre produtos ou conteúdo relevante. Essa abordagem ajuda a manter um relacionamento próximo com os clientes e a aumentar a fidelidade à marca.

Além disso, o marketing de influência tem se tornado cada vez mais popular. Nessa estratégia, as empresas buscam parcerias com influenciadores digitais, que possuem um grande número de seguidores nas redes sociais. Esses influenciadores promovem os produtos ou serviços da empresa, alcançando um público amplo e engajado.

O marketing de busca também é uma estratégia importante. Através do uso de técnicas de SEO (Search Engine Optimization), as empresas conseguem melhorar o posicionamento dos seus sites nos resultados dos mecanismos de busca, como o Google. Isso aumenta a visibilidade da marca e atrai mais visitantes para o site.

Por fim, o marketing de afiliados é outra estratégia bastante utilizada. Nesse modelo, as empresas oferecem comissões para afiliados que indicam clientes e realizam vendas. Essa parceria é vantajosa tanto para a empresa, que aumenta suas vendas, quanto para o afiliado, que recebe uma remuneração por suas indicações.

Esses são apenas alguns exemplos de como o marketing digital pode ser aplicado. Com a constante evolução da tecnologia e o aumento do acesso à internet, as possibilidades são cada vez maiores. O importante é estar sempre atualizado e acompanhar as tendências do mercado para aproveitar ao máximo as oportunidades que o marketing digital oferece.

Como funciona o Marketing Digital?

O marketing digital funciona quando várias engrenagens se encaixam, permitindo uma evolução harmônica das diferentes áreas que compõem esse conceito.

Ficou muito abstrato? Vamos trazer para a prática então, listando algumas das engrenagens que fazem o marketing digital rodar:

Pesquisa e análise

Quer saber qual é a receita para boas decisões? Simples: pesquisas completas + análises aprofundadas.

Com o uso de ferramentas como a própria pesquisa do Google, Instagram, Google Trends e outras específicas para profissionais, conseguimos obter dados importantes para o negócio, como:

  • Perfil do público que interage com a empresa;
  • Estratégia e números dos concorrentes;
  • Tamanho do mercado: consumidores potenciais no segmento de atuação da marca;
  • Tipos de conteúdos que trazem mais engajamento e conversões;
  • Menções da marca nas mídias digitais;
  • Resultado de campanhas;
  • Buscas/dúvidas mais frequentes sobre os produtos/serviços da empresa;
  • Tendências no segmento.

Quando as ferramentas gratuitas e pagas não forem suficientes para uma coleta de dados específica, não tem problema! 

Você pode escolher entre inúmeras ferramentas de questionários online disponíveis – como o próprio Google Forms -, para perguntar diretamente aos consumidores ou empresas e entender mais sobre as tendências do mercado, como o público vê sua marca ou o que melhorar em seu produto, por exemplo.

Claro que não basta pesquisar e coletar os dados, você deve também analisá-los e tirar insights práticos para sua estratégia. 

Por exemplo, saber que meu tráfego aumentou não diz muita coisa. Agora, analisar de onde veio esse tráfego e o motivo dele ter aumentado é outra história, permitindo que você repita a mesma estratégia outras vezes.

Público-alvo

A segunda engrenagem tem total relação com a pesquisa e análise. Consiste na definição do seu público-alvo

Aqui você precisa coletar dados:

  • Demográficos: idade, gênero, família, estado civil, filhos, faixa salarial, trabalho, escolaridade, religião, raça, entre outros;
  • Geográficos: país, cidade, região, bairro, rua, apartamento ou casa, clima, entre outros;
  • Psicográficos: valores, tópicos de interesse, estilo de vida – veganismo, ambientalista, militante, saudável, gamer, etc. -, personalidade – introvertido, extrovertido, comunicativo, etc.-, entre outros; 
  • Comportamentais: rotina de alimentação, horários de sono, lugares que frequenta, intensidade de uso das redes, fidelidade às marcas que comprou, diferenciais na compra – preço, produto de qualidade, comunicação próxima, etc. -, entre outros.

No caso de empresas B2B é um pouco diferente. Como você está lidando com uma empresa como cliente, colete informações sobre os valores da empresa, quantidade de funcionários, faturamento, segmento de mercado e maturidade da mesma.

Para chegar aos dados mencionados, use ferramentas de marketing digital como Google analytics, analytics do Instagram e dados da sua própria base de clientes (CRM) ou pesquisa, por exemplo.

  • Dica: Evite palpites e achismos e preze pela precisão para orientar sua estratégia.

Planejamento

O planejamento de marketing envolve muitas etapas, desde a pesquisa de mercado e público-alvo, até a definição dos objetivos, canais de atuação, estratégias e métricas para acompanhar os resultados.

Sem um plano bem definido, sua estratégia fica sujeita a variações aleatórias e sem direção, prejudicando a imagem da empresa frente aos consumidores devido à inconstância na comunicação.

Vamos falar mais sobre como elaborar um plano passo a passo no tópico “Como fazer Marketing Digital?”. 

Agora, fique com algumas pilares de um bom planejamento:

Canais

Facebook, Instagram, TikTok, Email, Google, YouTube, enfim, é nos canais que você vai colocar a mão na massa, publicar seus conteúdos e divulgar sua marca.

A escolha de onde estar presente depende totalmente do seu público. Caso o seu público goste de TikTok, você precisa estar presente lá para garantir reconhecimento e identificação.

Portanto, para definir os canais, analise bem os dados de suas pesquisas de mercado e público-alvo.

  • Observação: Não adianta atuar em todos canais com orçamento e time limitados. Quem tenta fazer tudo, ou não faz nada ou faz tudo mal feito! Mesmo que seu público-alvo esteja presente em outros canais, foque no mais relevante primeiro, otimize suas estratégias e, caso tenha capacidade, expanda para outros.

Falamos em mais detalhes sobre cada canal no próximo tópico deste guia.

Estratégia

Com os canais em mente, você pode montar estratégias que mantenham unidade na comunicação, ao mesmo tempo que sejam adaptadas às particularidades de cada canal.

No Twitter, por exemplo, o tipo de conteúdo que você posta e sua abordagem é completamente diferente do que no YouTube.

A adaptação personalizada para cada canal precisa acontecer para garantir sucesso no mesmo, porém, os valores e mensagem da marca não podem mudar!

KPIs

De que adianta planejamento sem uma forma de medir se ele deu certo ou não?

KPIs (key performance indicators) são indicadores chave de performance das estratégias aplicadas. Ou seja, métricas, principalmente quantitativas, que indicam se o plano está funcionando ou não.

Geralmente são métricas gerais, que resumem bem o resultado final desejado. A conversão por canal pode ser um bom indicador de performance, por exemplo.

É preciso frequentemente criar dashboards e relatórios que ajudem na tomada de decisão para melhorar métricas “menores”, que contribuam para o crescimento dos KPIs. 

A frequência vai depender do negócio: um site de notícias, por exemplo, exige acompanhamento diário, enquanto um e-commerce pode se contentar com relatórios semanais ou mensais.

Vale ressaltar que existem várias outras engrenagens, citamos aqui apenas algumas das principais para as quais você deve estar de olho constantemente, especialmente no começo!

Canais de Marketing Digital

Canais de marketing digital são os caminhos que você utiliza para se comunicar com os consumidores e promover sua marca. É onde podem encontrar sua empresa no meio digital e de onde você pode divulgar produtos e serviços.

São como suas lojas físicas, cada uma tem sua fachada (perfil)catálogo (produtos e serviços) localização (endereço na web).

Citar todos canais seria improdutivo, por isso vamos focar nos principais e em suas particularidades!

Redes sociais

Paraíso! Esse é o título que as redes sociais deveriam receber das marcas e não precisamos perder tempo tentando explicar o motivo, as estatísticas falam mais alto:

Com os dados acima fica claro o motivo das redes sociais terem tanta importância para as marcas, com negócios construídos por completo apenas nelas.

Mas não se engane com estatísticas, as redes sociais continuam sendo primariamente canais de relacionamento, não de vendas! Se você entende isso, ironicamente, pode vender mais.

Os consumidores anseiam por estabelecer conexões genuínas com marcas que representam seus valores e com as quais se identificam. 

Ao mesmo tempo que isso torna o processo de conquista dos clientes mais complexo, abre portas para que a empresa receba feedbacks e construa relações duradouras e rentáveis:

Agora vamos explorar algumas das redes mais famosas.

Facebook

O Facebook não morreu! O número de usuários ativos na verdade cresceu no final de 2022, contando com quase 3 bilhões de usuários ativos por mês. 

O comportamento dos consumidores e perfil está mudando nessa rede, por isso é importante entender bem quem é seu público-alvo e como o mesmo interage por lá.

Tipos de conteúdo que costumam funcionar bem no facebook:

  • Memes;
  • Vídeos;
  • Citações;
  • Dicas/conteúdos informacionais;
  • Histórias.

Para exemplificar, vamos trazer algumas postagens do Nubank nas redes sociais.

Post facebook nubank - canais de marketing digitaç

Instagram

O Instagram é protagonista quando nos referimos a engajamento e interações. As diferentes opções de consumo de conteúdo e interação na rede abrem espaço para infinitas possibilidades de construção de relacionamento.

Nele, é importante ter uma abordagem mais humanizada, próxima e aberta. Sua marca provavelmente vai receber muitos feedbacks e você deve mostrar que está presente para respondê-los.

Alguns formatos que são fundamentais explorar na rede:

Post no instagram do nubank - marketing digital

TikTok

A rede do momento também não poderia faltar aqui. Consumidores das mais variadas idades e estilos de vida estão participando do TikTok e vale a pena algumas marcas estarem presentes por lá!

prioridade máxima são os vídeos curtos e descontraídos, com uso de tendências que podem aumentar seu alcance e engajamento, como:

  • Duetos;
  • Desafios;
  • Danças;
  • Músicas tendência.

Alguns perfis na rede exercem forte influência na decisão de compra de seus seguidores, sendo bons promotores para vender seus produtos e serviços. Falamos mais sobre no tópico: “Estratégias de Marketing Digital”.

Vídeos tik tok nubank - canais de marketing digital

YouTube

Os vídeos longos também não perderam seu encanto, longe disso, o YouTube continua a ser nada mais nada menos que a segunda rede social mais utilizada do Brasil!

Além de contar com recursos novos para vídeos curtos, como o YouTube Shorts, a rede é ideal para empresas que querem produzir conteúdos mais aprofundados sobre seus produtos ou temas interessantes relacionados ao segmento.

Conteúdos que costumam funcionar bem no YouTube:

  • Reviews de produtos;
  • Vídeos de comédia;
  • Vlogs;
  • Vídeos educacionais;
  • Guias e tutoriais.
Vídeos nubank youtube - canais de marketing digital

LinkedIn

O LinkedIn conta com 59 milhões de usuários no Brasil e vem crescendo significativamente, com 7 milhões de usuários a mais comparado com 2022.

Por ser uma rede de conexões profissionais, a abordagem das marcas por lá deve ser um pouco mais séria, voltada para conteúdos relacionados a trabalho, mercado, economia e finanças.

Apesar disso, a rede vem ganhando mais cores nos últimos anos, com conteúdos bem humorados e descontraídos.

Alguns tipos e conteúdo que funcionam bem no LinkedIn:

  • Cases de sucesso;
  • Conquistas pessoais/da marca;
  • Anúncios sobre mudanças na empresa;
  • Divulgação de dados/pesquisas relevantes do mercado;
  • Dicas profissionais.
Post no linkedin nubank - canais de marketign digital

Twitter

Twitter é outro canal importante no Brasil, com mais de 24 milhões de usuários. Lá, a linguagem costuma ser bem mais descontraída, com uso de memes e trechos textuais curtos.

Muitos usam a rede para dar risadas, desabafar e se atualizar sobre novidades de celebridades e outras notícias importantes.

É uma ótima oportunidade para humanizar ainda mais a marca, entrar na zueira do ambiente e se conectar com um público mais jovem.

Conteúdos que costumam funcionar bem por lá:

  • Notícias;
  • Memes;
  • Interações bem humorados com outras marcas;
  • Anúncios rápidos.
Post no twitter netflix - canais de marketign digital

WhatsApp

O app de mensagens é a rede social número 1 em usuários no Brasil. Apesar de ser a rede mais utilizada, sua dinâmica é bem diferente do Instagram e YouTube, por exemplo.

WhatsApp é uma rede íntima, por isso é importante tomar cuidado com sua estratégia, para não parecer uma invasão de privacidade.

O que costuma funcionar melhor é utilizar o canal para relacionamento:

  • Divulgar promoções exclusivas para clientes da marca;
  • Atualizar clientes sobre o status de seus pedidos;
  • Chat para dúvidas e reclamações.

E-mail

e-mail foi um canal muito subestimado durante os anos e até hoje ainda há profissionais que duvidam de seu potencial. 

Aqui estão alguns dados que reforçam sua relevância:

  • 81% dos pequenos negócios contam com o e-mail como sua fonte primária de aquisição;
  • A projeção do Statista é que o número de usuários de e-mail chegue a 4.6 bilhões em 2025.

É possível fazer o disparo de milhares ou até milhões de e-mails simultaneamente a baixos custos, trazendo ótimos retornos sobre o valor investido.

Os e-mails também requerem uma linguagem mais humanizada e são ideais para a construção de relacionamentos, afinal, é um canal de comunicação direta com o consumidor!

Alguns tipos de conteúdos que aparecem bastante lá:

  • Newsletters;
  • Promoções exclusivas da marca;
  • Conteúdos educacionais e dicas exclusivas;
  • Atualização de pedidos.

Mecanismos de busca

Você provavelmente chegou neste artigo por um mecanismo de busca até que famoso: Google.

Atualmente, quem domina o segmento de buscas é o Google, lugar onde as pessoas vão para tirar as mais variadas dúvidas, desde o motivo de estarem cansadas até “o que é marketing digital”.

Mas a função dos mecanismos de busca vai além de responder dúvidas, eles estão entre as ferramentas prediletas dos consumidores para tomar decisões de compra, fazer comparações de produtos, ler reviews e aprender sobre um produto/serviço.

E como fazer para aparecer no Google?

A dinâmica é bem diferente do que acontece nas redes pois no Google não existem “perfis”. A expressão “o Google responde” na verdade é incorreta em alguns casos, pois são os sites que o Google rastreia e exibe em seus resultados que providenciam as respostas na maioria das vezes.

Portanto, para aparecer no Google e outros mecanismos de busca, é preciso criar um site, que é como se fosse o perfil da sua marca nas redes, mas a estrutura e desenvolvimento também ficam por sua conta – é aí que entram os desenvolvedores.

  • Apesar do Google dominar as pesquisas atualmente, a inteligência artificial chegou para mudar o jogo e novidades como a integração Bing + GPT-4 da OpenAI e o ChatGPT levantam dúvidas se o monopólio vai continuar.

O tipo de seu site depende do seu negócio e propósito, veja alguns exemplos:

  • E-commerce: site voltado para venda de produtos diversos, como o Magazine Luiza ou a KaBuM;
  • Blog: site voltado para a produção de artigos sobre diversos temas, como o Minha Vida. O blog costuma ser uma extensão do site, que conta com outras seções apresentando seus produtos ou serviços, por exemplo, mas também existem sites inteiros apenas focados nos artigos;
  • Site institucional: é o cartão de visitas da sua marca, onde você apresenta ela para os clientes, a trajetória da mesma, funcionários, pontos de contato e serviços oferecidos, como o site da Conversion – que também conta com um blog;
  • Página de vendas: página única criada com o propósito de vender um produto ou serviço, geralmente usada para lançamentos pontuais.

Vamos falar também sobre as estratégias para alavancar seu posicionamento nos mecanismos de busca no tópico “Marketing para os mecanismos de busca Busca – SEM (Search Engine Marketing)”.

Referências

O tráfego de referência é pouco comentado e um dos mais difíceis de conquistar. Ele consiste no contato que os consumidores têm com a sua marca a partir de outros sites, parceiros ou não.

Se um site de notícias como a Globo envia um link para um artigo de seu site, por exemplo, além de contribuir para o posicionamento do mesmo nos mecanismos de busca, pode ser uma fonte nova de aquisição de clientes.

Tráfego orgânico vs tráfego pago

Outro conceito que você precisa entender antes de seguirmos para as estratégias, é a diferença entre duas das principais fontes de tráfego: pago e orgânico.

Orgânico

É o tráfego que não requer investimento direto, uma forma natural de consumidores encontrarem seu site, sem anúncios ou qualquer tipo de publicidade. 

Se uma pessoa pesquisa por “marketing digital” no Google, por exemplo, e encontra este artigo após os anúncios, pode se dizer que sua origem é de tráfego orgânico. 

O mesmo acontece com reels do Instagram, e vídeos do TikTok. São conteúdos divulgados de forma orgânica (natural) pelo algoritmo das redes, sem a necessidade de investir diretamente para alcançar os usuários.

Vantagens:

  • Fonte escalável de vendas, pois os conteúdos ficam permanentemente posicionados, caso se mantenham atualizados (no tráfego pago os anúncios “expiram”. Acabou a grana, acabou o tráfego);
  • Fonte constante de usuários após um tempo de produção de conteúdos, o que traz mais segurança;
  • Possibilidade de reconhecimento de marca mais natural em todas etapas da jornada de compra.

Um bom exemplo de tráfego orgânico são os canais no YouTube, onde vídeos de anos atrás ainda geram renda passiva para os produtores, sem que eles precisem investir nada para que os vídeos apareçam.

O investimento em conteúdo feito há meses traz ótimos benefícios de longo prazo, mas no curto prazo os vídeos não tem tantas visualizações assim e demoram para gerar uma renda legal.

Pago

O tráfego pago, como o próprio nome indica, requer investimento direto para acontecer. Tratam-se dos anúncios nos diferentes canais de aquisição como redes sociais e Google.

Vantagens:

  • Rapidez nos resultados;
  • Possibilidade de segmentação do público-alvo para trazer leads qualificados;
  • Flexibilidade para mudar uma campanha (no orgânico, é preciso esperar um tempo para saber se a estratégia realmente vai dar frutos ou não);
  • Garantia de tráfego: basta investir um valor e o tráfego será instantâneo.

Qual é melhor?

As duas fontes de usuários são ótimas e sua aplicação depende do nível de maturidade do negócio e da sua estratégia. 

O ideal é que elas se complementem em uma estratégia unificada durante a jornada de compra do consumidor.

Por exemplo, se a pessoa ainda está conhecendo a marca, você pode investir em anúncios para conseguir mais seguidores e, paralelamente a isso, construir conteúdos visando o longo prazo, para ter mais constância no tráfego.

  • Lembrando que há outras fontes também muito importantes e tão relevantes quanto as mencionadas neste tópico, como o tráfego direto (acessos diretos no perfil/site da marca para quem já conhece) e de referência. Também vamos falar sobre como alavancar essas fontes na parte estratégica!

O uso de dados é a base do marketing digital

No marketing digital você tem acesso a inúmeras ferramentas construídas com algoritmos e inteligência artificial, que facilitam significativamente o dia a dia. Essas tecnologias permitem a coleta de dados cada vez mais precisos e completos sobre o comportamento dos consumidores online, seus gostos, necessidades e o desempenho de suas campanhas.

Elas trouxeram a possibilidade de escolher exatamente quem pode ver seus anúncios, além de acompanhar diversos dados essenciais como:

  • retorno sobre o valor investido (ROI);
  • quem clicou;
  • onde clicou;
  • quanto tempo ficaram no anúncio;
  • perfil de compradores;
  • etc.

Essas métricas ajudam – e muito! – na adaptação das campanhas para melhorar a atração.

  • Com um simples teste, por exemplo, você pode descobrir se uma vírgula a mais ou a menos no texto de seu anúncio faz diferença nas vendas ou não.

Consolidou-se um mar de oportunidades para a otimização de estratégias de marketing digital embasadas em dados. Grave bem essa palavra (dados), pois seu sucesso no meio digital depende de estratégias orientadas a dados.

Gradativamente, falar sobre marketing tradicional e digital se torna redundante, afinal, o tradicional precisa do digital para garantir o sucesso de uma empresa na modernidade.

Estratégias de Marketing Digital

De nada adianta entender a importância das fontes de tráfego, canais e como funcionam sem a noção básica do que fazer para potencializar seus resultados nos mesmos.

Felizmente, temos um tópico – extenso, então já pega o cafézinho – dedicado às estratégias de marketing digital mais famosas e eficazes nos canais.

Elas geram resultados comprovados e são adotadas por empresas pequenas, médias e grandes, B2B ou B2C.

Não é fórmula mágica!

Primeiramente, vamos deixar claro que mágica é o dinheiro sumindo da sua carteira em direção ao bolso de quem vende cursos “mágicos” de marketing digital.

Não existem bons resultados instantâneos no marketing digital! Mesmo anúncios que aparecem assim que você paga requerem planejamento e investimento de tempo e dinheiro antes.

Achamos importante esclarecer e reforçar essa ideia antes de entrar na prática, para não gerar frustrações. 

Mas saiba que uma estratégia bem aplicada, com paciência, muita pesquisa e adaptação aos erros pode sim gerar resultados que parecem mágicos no médio/longo prazo.

O que queremos reforçar é que a jornada não é tão curta quanto fazem parecer por aí e a “mágica” no marketing digital é sinônimo de esforço inteligente.

Inbound marketing

Inbound marketing é uma das estratégias mais aplicadas atualmente e engloba várias outras como Marketing de conteúdo e SEO.

Trata-se da inversão lógica da publicidade antiquada de que a empresa deve chegar até os clientes.

A ideia é aplicar táticas que façam com que o cliente vá até a empresa em um processo natural e relacional, que cultive relacionamentos duradouros e rentáveis.

Para isso, é preciso entender os desejos, necessidades e interesses dos clientes, para definir sua jornada de compra.

Assim, a empresa garante presença durante todas as etapas da jornada, sem processos invasivos – tudo vai ficar mais claro com exemplos no tópico sobre marketing de conteúdo.

A jornada clássica é:

  • Aprendizado e descoberta: o consumidor ainda não sabe que precisa de seu produto ou serviço e pode não ter ideia da existência do mesmo. Ele está apenas navegando pela web e consumindo conteúdos de seu interesse (exemplo: “por que me sinto indisposto durante o dia?”);
  • Reconhecimento do problema: após um tempo de aprendizado, o consumidor percebe que tem um problema (exemplo: “como saber se estou comendo bem?”);
  • Consideração da solução: após reconhecer o problema, o consumidor começa a considerar possíveis soluções (exemplo: “como melhorar a minha alimentação?”);
  • Decisão de compra: por fim, com ideias de soluções em mente, ele inicia o processo de comparação das diferentes marcas/empresas, benefícios e valores (exemplo: “como escolher um bom nutricionista?”).

Vale ressaltar que a jornada não é um processo linear e o consumidor pode pular etapas ou começar pela decisão direta sem seguir todo o processo.

Tudo depende do perfil, mas estar presente em todas as etapas é fundamental pois você consegue trabalhar com vários potenciais clientes e acompanhá-los em todas as etapas pelas quais eles passam.

Marketing de Conteúdo

Uma das práticas mais conhecidas para trabalhar inbound marketing e as diferentes etapas da jornada de compra é a produção de conteúdos.

E falando de conteúdo, precisamos envolver o marketing de conteúdo na conversa.

Marketing de conteúdo consiste em uma estratégia de produção de conteúdos voltados para atração de potenciais clientes.

É o processo de apresentar soluções nas diferentes etapas do funil de vendas, publicando conteúdos que entreguem valor ao usuário sem pedir que paguem por isso, para atraí-los e convertê-los.

Entrega de valor é uma frase importante aqui! Ela gera reciprocidade, autoridade e familiaridade com a marca.

Ao produzir conteúdos durante as diferentes etapas da jornada do consumidor, além de ganhar créditos por estar ajudando, sua marca se torna uma referência no assunto e cria uma relação mais próxima com o potencial cliente.

No exemplo da jornada de compra que desenhamos no tópico sobre Inbound, a produção de conteúdos seguiria mais ou menos essa linha:

  • Aprendizado e descoberta: Como melhorar o seu humor durante o dia?;
  • Reconhecimento do problema: Como deve ser uma alimentação adequada?;
  • Consideração da solução: 10 dicas para adaptar sua rotina e se alimentar melhor;
  • Decisão de compra: O que avaliar para escolher um nutricionista?

Esses são apenas alguns exemplos de conteúdos que poderiam ser criados em diferentes formatos e canais, que geram reconhecimento de marca, criam autoridade e educam os consumidores, acompanhando-os até a venda de uma solução.

Alguns dos canais e formatos mais utilizados no marketing de conteúdo são:

  • Artigos de blog;
  • Vídeos no YouTube;
  • Materiais ricos, como estudos, pesquisas e cursos gratuitos;
  • Reels e carrosséis no Instagram;
  • Newsletter exclusiva por e-mail;
  • Páginas de dúvidas frequentes, reviews e comparações de produtos.

E-mail Marketing

Como mencionado neste artigo, o e-mail é um dos canais mais rentáveis e importantes para a construção de relacionamentos duradouros.

Email marketing consiste no envio de fluxos de e-mails com objetivos de marketing como:

  • Comunicar mudanças/novidades na empresa;
  • Divulgar promoções;
  • Vender produtos;
  • Educar o público;
  • Fortalecer a marca.

A estratégia também pode ser usada dentro do Inbound e marketing de conteúdo.

Uma de suas principais vantagens é a possibilidade de fidelização de clientes: um cliente fiel à marca é aquele que prioriza a mesma sempre que vai comprar determinado produto ou serviço, geralmente não por motivos objetivos como preço, mas subjetivos, como identificação e percepção de qualidade. 

Um cliente fiel vale muito mais que vários passageiros, pois gera previsibilidade de receita e consistência nos resultados.

Para aplicar estratégias de e-mail marketing, é preciso primeiro construir uma lista de leads (inscritos) qualificada e bem categorizada, recorrendo a táticas como:

  • Oferecer descontos exclusivos para os inscritos;
  • Gerar conteúdos de qualidade com frequência, que despertam o interesse do consumidor, como uma newsletter (tipo um jornal com as principais notícias da empresa/mercado);
  • Ofertar algum material em troca da inscrição, como uma pesquisa de mercado ou promoção única;
  • Ofertar uma amostra gratuita de conteúdo em outro canal e solicitar a inscrição caso a pessoa queira mais conteúdos do tipo;
  • Utilizar um software de gestão de leads para classificá-los e definir suas etapas na jornada de compra.

No caso de e-mail marketing, é muito importante o uso de ferramentas que ajudem a otimizar seus fluxos e criar conteúdos segmentados para cada consumidor.

Um consumidor que nunca comprou da marca pode se assustar com e-mails promocionais, enquanto um que já consome há anos não só não se assustaria, mas também gostaria de um conteúdo do tipo.

Para o lead novo, o ideal é aplicar um fluxo com conteúdos educacionais e abordagens mais discretas dos produtos e serviços da marca.

Marketing para os mecanismos de busca Busca – SEM (Search Engine Marketing)

Neste tópico entram estratégias voltadas para melhorar a visibilidade em mecanismos de busca como o Google e Bing.

SEO 

SEO significa otimização para os mecanismos de busca e trata-se de uma das estratégias mais rentáveis, duradouras e com resultados comprovados que existe no marketing digital.

SEO trabalha diretamente com o tráfego orgânico e envolve diversas táticas que visam melhorar a visibilidade de um site ou aplicativo nas buscas orgânicas.

A estratégia exige conhecimentos mais aprofundados sobre os algoritmos de pesquisa, como funcionam e seus critérios de avaliação de sites para posicionamento.

O Google, por exemplo, tem diversos robôs específicos para avaliar vários critérios em um site com o objetivo de mostrar suas páginas nos resultados de busca e definir sua relevância para o usuário:

  • Conteúdos completos sobre o assunto abordado, que respondem às dúvidas dos usuários e tenham utilidade;
  • Uso de palavras-chave no conteúdo: são as palavras/frases que usuários pesquisam nos mecanismos de busca, como “imposto de renda 2023”. Você pode explorar algumas das tendências de buscas no Brasil e mundo usando o Google Trends;
  • Histórico do site e o quanto ele é referenciado por outros sites com autoridade na web;
  • experiência e expertise do criador de conteúdo no tópico abordado (um site sobre medicina, por exemplo, precisa contar com a consulta de especialistas e redatores que tenham experiência no assunto);
  • A confiabilidade da marca e sua reputação;
  • O próprio código do site, que deve conter algumas marcações e arquivos que ajudam o robô do Google a entender a estrutura da página;
  • velocidade de carregamento de seu site;
  • Page experience, que é um conjunto de fatores que incluem velocidade da página, layout, segurança e ausência de anúncios intrusivos.

Cabe ao profissional de SEO, com ajuda de ferramentas, analisar por completo o site, identificar os problemas e pontos de melhoria e criar uma lista de otimizações para implementar visando a melhora de posicionamento nos mecanismos de busca.

Dentro de SEO existem várias estratégias para atender aos critérios dos mecanismos de busca como:

  • SEO On page: otimização do conteúdo, como uso de imagens com acessibilidade, estrutura de intertítulos, título da página e uso de palavras-chave;
  • SEO Off page: aqui entra o trabalho de link building, que consiste na aquisição de links de outros sites para construir autoridade por meio de diversas táticas como a produção de materiais ricos, pesquisas que têm mais chances de serem referenciados e assessoria de imprensa digital orientada a dados;
  • SEO técnico: são mudanças mais estruturais no site, que envolvem conhecimentos técnicos sobre como funciona um site como: CMS, HTML, CSS e JavaScript.

Mas SEO vai muito além disso!

Por envolver tantos fatores do site, o profissional de SEO deve assumir um papel de consultor geral, afinal, desenvolvedores, produtores de conteúdo e vendedores não deveriam fazer mudanças significativas no site sem que elas passem pela avaliação do SEO, para que não afetem o desempenho no Google.

PPC (Pay-per-click)

PPC, aportuguesando, significa pague pelo clique. Consiste em uma estratégia de tráfego pago para investir em anúncios em que você paga um valor a cada clique recebido no anúncio.

Esse tipo de anúncio é mais comum em mecanismos de busca como o Google, que oferecer uma ferramenta própria para anunciarem em suas redes de anúncio, o Google Ads.

No Google os resultados são separados entre os pagos e orgânicos. A parte paga são links no início dos resultados de busca e a orgânica os links abaixo deles – onde entra o SEO.

Para anunciar no Google, você pode segmentar por palavras-chave e suas variações, por exemplo: uma marca de nutrição pode investir na palavra-chave “contratar nutricionista”. O valor da palavra varia de acordo com a quantidade de cliques que o anúncio recebe de quem pesquisou por ela.

Pelo Google Ads você pode anunciar não só nos páginas de busca, mas também nos sites que permitem anúncios, YouTube e outras redes de publicidade da empresa.

Social media

As estratégias nas redes sociais envolvem uma combinação de marketing de conteúdo, ads e relacionamento/interação.

Por lá você pode explorar diversos recursos para interagir com os seguidores da marca, como:

  • Caixas de perguntas nos stories;
  • Pesquisas rápidas;
  • Memes;
  • Posts informativos;
  • Conversando diretamente.

Elas também costumam servir como porta de entrada para sua marca, onde você pode aproveitar o espaço para comunicar seus valores, ações e quem faz parte do seu time.

Uma boa estratégia de social media deve ser adaptada aos algoritmos de cada rede, que priorizam diferentes aspectos nos conteúdos. O Instagram, por exemplo, prioriza muitos vídeos curtos, enquanto no Twitter, frases curtas dominam.

Outra característica das redes é o consumo rápido de conteúdo. As pessoas não entram no Instagram ou TikTok para ler um artigo ou assistir um vídeo gigante. 

Algumas táticas que costumam funcionar bem nas redes sociais:

  • Produção de conteúdos “mastigados” sobre um tópico, ou seja, bem resumidos, no estilo dicas, curiosidades e passo a passo;
  • Alta frequência de publicação para manter o engajamento e presença;
  • Conteúdos que exploram tendências;
  • Criação ou colaboração com influencers para divulgar a marca: os influenciadores dominam as redes sociais (mais de 43% dos brasileiros já realizou uma compra por influência de uma celebridade ou influenciador digital);
  • Veiculação de anúncios: especialmente no começo, é mais difícil crescer organicamente nas redes sociais, por isso o uso de ferramentas como Facebook Ads e TikTok Ads pode ajudar bastante no crescimento do perfil e reconhecimento de marca;
  • O marketing de influência – como é chamada a estratégia específica para lidar com influenciadores – conta com diversas táticas para escolha dos influenciadores certos e ações a fazer em conjunto com a marca. Vale a pena se aprofundar no tema!

Otimização de Conversão (CRO)

Você fez tudo certo, criou conteúdos ricos, cultivou boas relações com seus seguidores, divulgou anúncios incríveis, mas não traz conversões?

Aqui entra outra estratégia fundamental de marketing digital, CRO, que consiste em um conjunto de ações para aumentar as conversões no decorrer do funil de vendas.

O processo de CRO costuma ser dividido nas seguintes etapas:

  • Levantamento de hipóteses: nessa fase, entendendo o fluxo de vendas da sua empresa e conhecendo a fundo cada etapa, você dá palpites bem informados sobre o que possivelmente pode estar afetando negativamente as conversões;
  • Pesquisa: com as hipóteses registradas, busque dados para embasar suas constatações. Você pode se aprofundar em uma página específica ou seção do site, por exemplo, e analisar métricas de comportamento, como o tempo de permanência na página, quantas pessoas saem, em qual local exato da página eles saem e os botões que clicam – esses dados são encontrados em ferramentas como Google Analytics e mapas de calor;
  • Teste: com a pesquisa feita e os dados coletados e analisados, você pode partir para um plano de ações com pequenos testes para ver se há alguma mudança no comportamento do consumidor no site. Os testes podem ser tão simples quanto mudar a cor de um botão e tão complexos quanto melhorar a velocidade de carregamento da página, podendo ser realizados usando uma ferramenta de testes, como o Google Optimize;
  • Resultados: para validar os testes, você precisa analisar as métricas e testar de novo e de novo outras variações, mesmo que os resultados sejam positivos, pois a conversão pode aumentar ainda mais! Observação: Foque nas métricas mais importantes, que realmente trazem impacto, para não fugir muito do objetivo.
  • A cultura de testes é uma das partes mais importantes do marketing digital! Grandes empresas como Instagram e Google fazem testes constantemente para otimizar seus produtos. São eles que vão dizer na prática se algo funciona ou não.

Branding

Como você quer ser visto?

Os seres humanos são seres sociais e têm a necessidade biológica de se identificar com grupos de pessoas que compartilham dos mesmo interesses.

Para isso, utilizamos vários recursos como personalidade, estilo de vida, roupas que usamos, marcas ou a ausência delas, jeito de falar e gírias.

Com as marcas modernas o mesmo processo deve ser feito. Para que os consumidores se identifiquem, ela precisa demonstrar que pertence ao mesmo grupo e pode usar vários recursos à sua disposição para tal objetivo.

E, acredite, em um ambiente tão concorrido como o atual, o branding pode ser seu bote salva-vidas!

O processo de Branding (gestão da marca) reflete diretamente na percepção dos consumidores da sua marca e, se bem feito, gera diferenciação em relação aos concorrentes.

Essa área é uma das mais importantes para a empresa e deve ser definida logo cedo, afinal, é o branding que dita a abordagem de todas estratégias de marketing digital.

No branding, entram ações como:

  • Definição dos valores da marca;
  • Definição do tom de voz, personalidade e slogan;
  • A razão de viver da marca (propósito);
  • Mensagem que a marca quer passar: o que a marca promete?;
  • Posicionamento: é uma marca disruptiva, conservadora, descontraída, séria, jovem?;
  • Causas sociais: o posicionamento em causas sociais hoje é muito importante e influencia diretamente nas vendas;
  • Identidade visual;
  • Relação da marca com os diferentes stakeholders, funcionários e clientes.

Customer experience

Se tem uma certeza no marketing digital é que o cliente tem opções – e muitas!

O segredo está em proporcionar uma experiência tão única e encantadora que ele não consegue olhar para as outras opções, exceto a sua.

Customer experience é uma estratégia que ganha cada vez mais relevância, sendo até tratada como uma área separada do marketing, já que envolve várias outras áreas.

As empresas de sucesso hoje em dia como Nubank e Disney só chegaram no patamar em que se encontram devido a um bom trabalho em proporcionar experiências incríveis.

O objetivo é simples: garantir que todos os pontos de interação do consumidor com a marca proporcionem ótimas experiências. Desde antes da venda até depois:

  • Canais de comunicação práticos para dúvidas;
  • Excelência no atendimento ao cliente;
  • Clareza na mensagem e descrição dos produtos da marca;
  • Clareza na oferta de valor da marca;
  • Comunicação durante o processo de venda e recebimento do produto;
  • Melhoras na embalagem e processo de entrega dos produtos/serviços;
  • Suporte eficaz ao cliente;
  • Conteúdos de relacionamento após a venda;
  • Gestão e criação de uma comunidade com clientes da marca para atualizá-los e interagir com os mesmo;
  • “Mimos” para clientes mais fiéis, como cupons de desconto e acesso antecipado a lançamentos;
  • Entre outras interações.

Customer experience é uma área que atua em várias outras e contribui significativamente para a fidelização e retenção de clientes, sendo uma forte aliada para a criação de defensores de marca e ganho de escala com o marketing mais poderoso de todos: boca a boca.

  • Marketing boca a boca é tudo! Nada supera a indicação de um familiar ou amigo.

Pessoas que têm experiências marcantes tendem a compartilhar as mesmas com amigos e familiares. Essas recomendações são mais fortes que qualquer anúncio ou conteúdo que a marca possa fazer.

Podemos até adicionais mais dois níveis à jornada de compra do consumidor, para uma estratégia de marketing digital realmente completa:

  • Aprendizado e descoberta;
  • Reconhecimento do problema;
  • Consideração da solução;
  • Decisão de compra;
  • Experiência própria: experiência individual que a pessoa tem com a marca após comprar dela. Aqui entram táticas como o acesso a grupos exclusivos, lives, descontos e materiais ricos;
  • Experiência compartilhada: quando a experiência é tão boa que a pessoa veste a camisa da marca e divulga ela para outras pessoas espontaneamente. Você pode incentivar essa etapa oferecendo brindes para a pessoa marcar a empresa nas redes sociais e amostras de novos produtos, por exemplo.

Um exemplo clássico de customer experience bem feito é o Nubank, que conta com canais de atendimento rápidos e atendentes que realmente resolvem problemas, além de investir em conteúdos educacionais de suporte e entregar seus cartões em embalagens com designs lindos e mensagens para os clientes novos, por exemplo.

E aí, qual estratégia mais te brilhou os olhos?

Esperamos que todas! Para realmente se destacar no marketing digital você precisa construir um planejamento holístico, que inclua diversas estratégias.

Claro que existem muitas outras, aqui nos aprofundamos apenas em algumas das que mais geram resultados.

Menções honrosas de canais e estratégias que não mencionamos:

  • Marketing de afiliados;
  • Guest posts;
  • Podcasts e conteúdos em áudio;
  • Notificações push;
  • Automação de marketing;
  • Marketing de eventos;
  • Marketing de lançamentos.

Como fazer Marketing Digital?

A faca e o queijo estão na mão, agora é só cortar? Infelizmente, ainda não, fazer marketing digital exige atenção a muitas etapas que vamos listar neste tópico!

O planejamento das estratégias depende do estágio no qual a empresa se encontra e seu histórico com marketing. No geral, para começar uma estratégia do zero, é importante considerar os seguintes pontos.

1. Pesquisa e análise de mercado

A pesquisa de mercado precisa ser bem completa para evitar furos na sua estratégia depois. 

Para isso, é preciso consultar pesquisas, usar ferramentas de análise e fuçar a web coletando o máximo de dados que conseguir.

Algumas perguntas que precisam ser respondidas nesta etapa:

  • Qual é o tamanho do mercado em valores?
  • Quantos consumidores no mercado?
  • Qual é o perfil dos consumidores?
  • Qual é a maturidade da sua empresa no mercado?
  • Quais são os pontos fracos da sua empresa?
  • Quais são as oportunidades no mercado?
  • Quais são as ameaças/riscos no mercado?
  • Quais são os diferenciais do seu produtos e dos concorrentes?
  • O que é mais importante para os consumidores em relação a esse produto/serviço específico?
  • Quais são as forças da sua empresa?
  • Qual é o comportamento de compra das pessoas nesse mercado?
  • Qual é o nível de intensidade da concorrência?
  • Quem são seus concorrentes diretos e indiretos?
  • Qual estratégia eles aplicam?

2. Definição de público-alvo e persona

Com um entendimento melhor do mercado, você pode usar os dados adquiridos para encontrar seu público-alvo, ou seja, a parcela da população com mais chances de comprar seu produto/serviço.

Considere um público-alvo completo, com dados demográficos, geográficos (se sua empresa é local essa categoria é fundamental), psicográficos e comportamentais.

Além do público-alvo, a criação da persona pode te ajudar a ser ainda mais específico e melhorar a assertividade de sua estratégia. A utilidade da persona ainda é um tema polêmico, mas vale a pena mencionar.

Persona é uma representação fictícia e bem detalhada de seu cliente ideal, baseada em dados sobre seus clientes reais. Veja na prática a diferença entre persona público-alvo:

  • Público-alvo: Homens e mulheres entre 25 e 45 anos, recém casados, sem filhos, com renda mensal média acima de R$ 6.000,00 ao mês. Gostam de novos ambientes e viagens;
  • Persona: Natália, 27 anos, formada em administração, trabalha para o time de marketing de uma grande empresa e considera fazer um intercâmbio para complementar sua graduação. Ela casou recentemente e está procurando destinos para fazer sua lua de mel.

Ao adaptar sua comunicação para a persona, a abordagem da marca pode ser ainda mais humanizada e eficaz, mas lembre-se de definir esse perfil com base em dados, não palpites e suposições.

3. Branding

Como mencionado no tópico branding, é nessa etapa que você define valores, tom de voz, personalidade, identidade visual, propósito e outros atributos da marca para harmonizar com toda sua estratégia de marketing digital.

4. Definição de objetivos e KPIs

objetivo é consequência do processo de pesquisa e análise de mercado. Usando dados da etapa de pesquisa como referência, é possível definir objetivos audaciosos e viáveis para motivar sua empresa a evoluir.

Alguns exemplos de objetivos de marketing para te inspirar:

  • Aumentar o market share da marca;
  • Conquistar clientes fiéis à marca;
  • Aumentar vendas;
  • Lançamento de um novo produto;
  • Educar o mercado.

Só falar que vai “aumentar o market share” é apenas parte do processo. O próximo passo é especificar o quanto e como você vai acompanhar esse aumento.

Aqui entram as metas e KPIs, como:

  • Aumentar o share of search em X%;
  • Aumentar as visitas do site em X%;
  • Aumentar as vendas em X%.

No caso acima, os KPIs são: share of search, visitas e vendas.

5. Definição da jornada de compra do consumidor

Com o objetivo em mente, chegou a hora de planejar sua estratégia!

Um dos melhores pontos de partida é a definição da jornada de compra do consumidor. A partir dela você pode escolher os canais de atuação e estratégias mais adequadas para cada estágio.

6. Escolha dos canais e estratégias

Algumas perguntas para ajudar no seu processo de decisão:

  • Qual a rede social favorita de seus consumidores?
  • Eles costumam comprar por meio de quais canais?
  • Qual tipo e formato de conteúdo seus consumidores preferem?
  • O que eles pesquisam sobre sua área?

Tente focar nos canais mais importantes e fazer um trabalho bem feito antes de partir para os próximos!

A estratégia vai variar de canal para canal, mas algumas você pode – e deve – aplicar holisticamente, como marketing de conteúdo, Inbound marketing e o processo pós-venda.

7. Criação de um cronograma

Agora você precisa de uma lista clara e bem organizada de tarefas para aplicar suas estratégias. Algumas ferramentas de gestão de tarefas e aplicação de metodologias ágeis como Scrum e Kanban podem ajudar na priorização e execução das tarefas.

Tente organizar seu cronograma por ordem de prioridade com base impacto que a ação exercerá sobre os KPIs, nível de dificuldade de implementação e complexidade da execução.

Defina prazos viáveis e concentre o planejamento em um só lugar para não se perder!

8. Análise de resultados e adaptação

Durante e após a implementação de seu cronograma, elabore relatórios frequentes de resultados, com as principais métricas que indicam se o projeto está funcionando ou não.

Lembre-se que errar faz parte do marketing digital, você provavelmente não vai acertar de primeira, nem de segunda ou terceira. Não é sobre acertar, mas constantemente melhorar, aprender com os erros e otimizar seus processos.

E para facilitar esse processo existem inúmeras ferramentas de análise e experimentação que possibilitam o erro coordenado e registrado.

9. Pós-venda

Não pense que basta vender e acabou seu trabalho por aí!

Um bom profissional de marketing entende que há um processo complexo após a venda igualmente importante, onde ele vai cultivar clientes fiéis e incentivar o crescimento orgânico da marca com estratégias como produção de conteúdo e organização de eventos.

Métricas de Marketing Digital

Já falamos sobre a importância de analisar os resultados e fazer testes, mas essas constatações ficam vazias sem um conhecimento básico sobre as principais métricas que você pode acompanhar.

São milhares de métricas e claro que para cada estratégia e canal elas vão ser diferentes, tentamos listar algumas das que costumam aparecer mais.

Visitas

Trata-se da quantidade de pessoas que visitam o site. Geralmente são registradas em ferramentas como Google Analytics.

Elas podem vir de várias fontes e costumam ser classificadas em:

  • orgânicas;
  • pagas;
  • de referência;
  • de redes sociais;
  • diretas.

Taxa de conversão

A relação entre as pessoas que acessaram um conteúdo/landing page e a parcela dessas pessoas que realizou algum evento de conversão, como inscrição ou compra.

Taxa de rejeição

taxa de rejeição indica o percentual de visitantes que entraram em sua página e saíram logo em seguida. É uma boa métrica para CRO e conteúdo, pois ajuda a indicar a experiência na página.

Duração média da sessão

O tempo que um usuário ficou interagindo em seu site. Também importante para CRO e conteúdo.

Menções de marca

Quantas menções a marca teve na web e o sentimento dessas menções (menções positivas, negativas ou neutras). Essa métrica pode ajudar bastante a mensurar os esforços de branding.

Alcance

Quantas pessoas viram um anúncio ou conteúdo (aqui cada usuário conta apenas uma vez, mesmo que tenha visto o mesmo anúncio várias vezes). 

Essa métrica é boa para medir o potencial de visibilidade de seus posts e quantas pessoas estão sendo impactadas pela marca.

Impressões

Quantas vezes no total um anúncio ou conteúdo apareceu para os usuários (mesmo que várias vezes para o mesmo usuário). 

Se relacionada com o alcance, podemos chegar à frequência médica que um anúncio aparece para o usuário, métrica fundamental para reforçar a marca. 

Taxa de cliques (CTR)

A relação entre o número de impressões de um anúncio ou página e a quantidade de cliques que o mesmo recebeu, sendo uma boa métrica para otimizar a copy de anúncios e melhorar a atratividade de conteúdos.

Taxa engajamento

A relação entre o alcance de uma postagem e a quantidade de interações que ela recebeu. É uma boa métrica para saber se seus conteúdos atendem às expectativas e contam com boas chamadas para ação (CTAs).

Custo por Clique (CPC)

O valor gasto a cada clique no anúncio. Com essa métrica é possível avaliar a rentabilidade de um anúncio.

Indo ainda mais longe, você pode chegar ao custo por lead para entender se o investimento traz realmente retornos para o negócio.

Nota do reclame aqui

Essa é uma ótima métrica para estratégias de customer experience e branding. Um indicador externo confiável que mostra quanto os consumidores estão satisfeitos com sua marca.

Taxa de abertura de e-mail

Indica o quanto da sua lista de leads realmente está engajada com seus conteúdos e se suas chamadas no e-mail atraem cliques.

Ticket médio do consumidor

Quanto dinheiro um consumidor traz em média a cada venda.

Custo de Aquisição de Clientes (CAC)

Custo total investido nas estratégias de marketing – considerando anúncios, conteúdo e desenvolvimento – para conquistar um cliente.

Essa métrica não diz muita coisa sem o ticket médio e uma análise do retorno que o cliente traz para o negócio ao longo do tempo.

A Netflix, por exemplo, pode gastar mais para adquirir um cliente do que recebe no primeiro mês de assinatura, mas, no longo prazo, o retorno é positivo devido aos vários meses de assinatura.

Churn

Churn mensura a quantidade de clientes que cancelaram seu serviço dentro de um período de tempo, ótima para medir a satisfação dos consumidores com a marca.

NPS

Indica o grau de satisfação dos clientes em relação à entrega de valor da marca dentro de um intervalo (de 0 a 10, por exemplo). Medir o NPS é primordial para a estratégia de fidelização e satisfação dos clientes.

Ferramentas de Marketing Digital

EditarTipoFerramentasPara que serveTráfego (Web Analytics)Google Analytics

SimilarWeb

Adobe Analytics

SEMrushFornecem informações detalhadas sobre o tráfego do site e concorrentes.DesignCanva

Photoshop

Illustrator

VistaCreateFerramentas com templates e funcionalidades para criação de designs.VídeoPremiere

Final Cut

After EffectsEdição e animação de vídeos.Redes sociaisQuintly

Buzzsumo

mLabsGestão e monitoramento de redes sociais.Email e notificações de pushMailchimp

SendPulseDisparo de emails e notificações push e gestão da lista de contatos.AutomaçãoHubSpot

RD StationAutomação de lista de leads, criação de página, CRM e mais.TestesGoogle Optimize

OptimizelyPossibilidade de mudar elementos no site e testar o impacto das mudanças.CRO e UXHotjar

Crazy Egg

Google AnalyticsMapas de calor e métricas de comportamento do site.AnúnciosGoogle Ads

Gerenciador de Anúncios do FacebookFerramentas para criação e gestão de campanhas de anúncios.Gestão de projetosTrello

Asana

Runrun.itFerramentas para organização de tarefas, prioridades e aplicação de metodologias ágeis.Palavras-chaveAnswerThePublic

Google Keyword Planner

SEMrush

Keyword Tool

UbersuggestFerramentas para encontrar o que usuários pesquisam sobre determinados temas.Ferramentas de SEOMoz

Ahrefs

Yoast SEO

Screaming Frog

WebCEO

SEMrush

Botify

Google Search ConsoleFerramentas variadas para análise de tráfego, otimizações, análises técnicas e análises on page e off page.

Tendências de Marketing Digital em 2023

Como bem sabemos, tudo acontece muito rápido no meio digital e com o marketing não poderia ser diferente.

O perfil dos consumidores está mudando significativamente nos últimos anos com a ascensão de redes como TikTok e uma nova cultura globalizada.

É tanta mudança, tendência e coisas “do futuro” que fica difícil priorizar o mais importante e rentável para o negócio.

Pensando nisso, dedicamos este tópico para descrever algumas das principais tendências de marketing digital em 2023, para que você não fique para trás nesse meio em constante mudança.

Novas tecnologias

Blockchain, IA, impressão 3D, drones, realidade estendida, enfim…É claro que nem tudo podemos explorar no marketing digital, mas você precisa se atualizar constantemente sobre essas tecnologias para tirar o maior proveito possível em suas estratégias.

A inteligência artificial, por exemplo, já provou ser uma ótima aliada para auxiliar nas análises de marketing e até criação!

Apesar do metaverso ter perdido seu hype, a tecnologia por trás dele, blockchain, continua sendo muito relevante e adotada por grandes empresas para criar soluções e estratégias de marketing modernas.

Realidade estendida é outro recurso que pode ser bem explorado no marketing de eventos, por exemplo, ou para melhorar a experiência de compra de um consumidor em seu e-commerce.

Automação

Automatizar tudo virou moda agora e não é à toa! Com a popularização de linguagens como Python e JavaScript, está cada vez mais fácil achar profissionais para criar processos automáticos que antes você passava horas fazendo.

Essas ferramentas não acabam com sua profissão, pelo contrário, elas te dão mais tempo para sair da operação e pensar na parte estratégica, que realmente vai trazer impacto para o negócio.

Explore ferramentas e, se possível, aprenda alguma linguagem de programação, nem que seja o básico para ter uma ideia de como funciona. 

Vídeos curtos, médios e longos

Não importa em qual segmento você atue, os vídeos devem fazer parte da sua estratégia de conteúdo, não tem mais como fugir.

Esse formato está sendo priorizado por redes como Instagram e já é padrão no TikTok. Para ter sucesso nas redes sociais, se conectar com seu público e vender mais, é essencial trabalhar com mais conteúdos em vídeo!

Foco em experiências

Os consumidores estão cansados de empresas que não tem valores, focam apenas no produto e não oferecem suporte aos seus clientes.

Em meio a tantas opções, o diferencial é fazer com que toda experiência do consumidor com sua marca, desde o primeiro contato até a eventual troca de um produto no caso de problemas, seja encantadora.

Humanizar a marca, apoiar causas sociais e resolver o problema de seus clientes com prontidão é a base para cultivar uma marca forte.

Estratégias orientadas a dados

Toda decisão que você for tomar hoje precisa ser orientada a dados, essa é a nova realidade das empresas.

O acesso a dados mais assertivos e completos sobre o comportamento de consumidores e desempenho de suas estratégias viabiliza a tomada de decisões mais inteligentes, que podem salvar milhões de reais alocados em estratégias que não trazem resultados.

Não importa o quão bela, completa e bem elaborada seja uma estratégia, se ela não traz resultados, deve ser deixar de ser prioridade. A era do palpite e feeling acabou!

Marketing de causas

O tanto de empresas que vemos tendo prejuízos enormes por serem “canceladas” já mostram a importância de se posicionar bem em relação às causas sociais do momento.

E aqui não estamos falando em falsidade, é importante definir os valores da sua marca e seguir eles afinco.

Caso os valores se alinhem com uma causa, sua empresa deve demonstrar compaixão pela mesma e comunicar isso a seus consumidores. Caso não, melhor nem tentar, pois uma empresa que tenta agradar a todos não agrada a ninguém. O importante é estar alinhada com os interesses de seu público.

E sem exageros!

Cultura de experimentos

Como falamos em outros tópicos, a experimentação deve fazer parte do dia a dia de qualquer profissional de marketing digital.

Sem experimentos não se chega à versão otimizada de um conteúdo/anúncio. Cultive uma cultura de experimentos em todas áreas da sua empresa e invista em ferramentas e profissionais adequados para implementar e fazer a leitura dos testes.

Exemplos de Marketing Digital

Red Bull

Quem não conhece o jargão “Red Bull te dá asas” provavelmente não vive neste planeta. A Red Bull é uma marca de energético muito forte no meio esportivo e suas estratégias de marketing fogem do usual.

Ela foca na promoção de eventos mirabolantes e criativos, como a campanha que levou um homem ao espaço de balão para o mesmo saltar de paraquedas.

A Red Bull patrocina vários eventos esportivos radicais, além de ter sua própria produtora de conteúdo. É um exemplo no que diz respeito a posicionamento de marca e comunicação de seus valores.

Além dos eventos públicos, a empresa também organiza eventos exclusivos, para proporcionar a melhor experiência aos seus apoiadores.

Tudo isso integrando com o meio digital, investindo na divulgação dos eventos com conteúdos inspiradores. Você provavelmente já viu alguma loucura feita por esportistas patrocinados pela Red Bull em seu Instagram.

Canva

Canva é uma ferramenta de design gráfico que democratizou a criação de designs variados para todos. Ela conta com milhares de templates, imagens gratuitas e ilustrações que seus usuários podem usar para criar posts para redes sociais e outros canais.

O Canva faturou US$1 bi em 2022 e já vale bilhões no mercado. A ferramenta é inovadora, mas existem várias outras com as mesmas funções, o que diferenciou a empresa foi sua estratégia de marketing.

76% de seu tráfego é direto e 16% de SEO. Sua estratégia consiste basicamente em resolver um problemão no marketing: fazer pequenas artes para o dia a dia de forma prática e rápida!

Para ajudar as pessoas no processo de criação, a empresa investiu em conteúdos de começo da jornada de compra do consumidor, provavelmente seguindo um passo a passo parecido com esse:

  1. Pesquisar os termos que as pessoas buscam quando querem criar um design, como “criar logo” e “criar memes”;
  2. Otimizar suas páginas para cada um desses termos;
  3. Trabalhar as otimizações de SEO nessas páginas para que apareçam nos primeiros resultados do Google!

Airbnb

A empresa de aluguel de curto prazo de imóveis, Airbnb, bateu recorde de vendas no final de 2022, em grande parte por uma mudança na sua estratégia de marketing:

  • Redução de custos em busca paga, com alta concorrência;
  • Aumento de investimento em PR e branding.

Seu tráfego de SEO dobrou de 2019 até o final de 2022, com tráfego não-pago representando 88,39% de todo seu tráfego na web!

Ou seja, investindo em autoridade de marca e uma boa estratégia de SEO, a empresa conseguiu reduzir os custos com anúncios e se tornar mais rentável.

SHEIN

A SHEIN é uma varejista chinesa de fast fashion que está bombando nos últimos anos, ameaçando toda a indústria de moda.

Já é a terceira startup mais valiosa do mundo com valor de mercado de US$100 bilhões. No Brasil, a empresa tem forte presença digital com seu e-commerce, saltando rapidamente para o sétimo maior e-commerce por aqui.

Alguns fatores que fizeram a SHEIN chegar onde chegou:

  • Além do seu modelo de negócio econômico e eficiente, a SHEIN investe pesado em influenciadores digitais como a Anitta, para que mostrem seus produtos;
  • O seu app também conta com uma estratégia otimizada de UX para manter os usuários engajados e comprando;
  • A empresa também trabalha muito bem o gatilho mental de escassez com seus consumidores, com seção dedicadas a ofertas especiais com tempo limitado, o que incentiva as vendas.

Cursos de Marketing Digital

Vamos listar alguns cursos de marketing digital que podem te ajudar a aprofundar seus conhecimento e ter uma atuação mais profissional:

Chegamos ao fim! O cafezinho deve ter rendido bem depois de tanto conteúdo.

E agora, quais são os próximos passos?

Se você prestou atenção nos tópicos deste artigo, tem uma boa base para desenhar seu plano e começar a aplicar algumas estratégias que achou mais interessantes, se aprofundando nelas enquanto coloca seus conhecimentos em prática.

Lembre-se que errar é uma das melhores formas de aprender, por isso, mesmo não sendo expert ou tendo todos conhecimento que precisa, comece! É assim que você realmente vai absorver as informações contidas aqui.

E claro, salve este guia nos seus favoritos para consulta! Caso precise se aprofundar em algum conceito/estratégia/canal/ferramenta, clique nos links presentes no artigo para ler mais em outros artigos.

Sugerimos que comece agora com uma das estratégias mais poderosas de marketing digital, que não exige muito investimento inicial: SEO. Quanto antes você começar, mais frutos colhe no futuro. Visite nosso artigo sobre SEO para saber mais.

Dicionário do Marketing Digital

Antes de começar a explorar o mundo do marketing digital, separamos alguns termos que são mencionados no conteúdo com frequência para você pagar o ritmo!

Caso prefira, você pode pular essa parte e, se não entender alguma palavra, basta clicar na mesma para voltar aqui e ver sua definição.

Público-alvo

Um grupo específico de consumidores – segmentado por características demográficas, geográficas, psicográficas e comportamentais – que tem afinidade com o mercado de atuação da marca e possibilidade de adquirir seus produtos/serviços.

Persona

Representação fictícia e detalhada do cliente ideal do negócio.

Leads

São clientes ou potenciais clientes que já tiveram alguma interação significativa com a marca e forneceram dados como e-mail ou celular. 

Leads qualificados são leads que possuem afinidade com a marca e possibilidade de comprar seus produtos e serviços.

Conversões

A conclusão de uma meta de marketing, como a própria venda ou geração de um lead.

Jornada de compra do consumidor

É o caminho pelo qual um consumidor passa até comprar determinado produto ou serviço, desde a etapa da descoberta até o reconhecimento do problema, pesquisa de soluções e compra.

Funil de Marketing

Parecido com o conceito de jornada de compra, ele divide o processo de venda em etapas pelas quais os consumidores passam. No final, sobram poucos consumidores realmente qualificados e rentáveis, por isso um funil.

Fidelização de clientes

O processo de conquista de clientes engajados e compradores frequentes da marca.

Branding

Gestão da marca de uma empresa, incluindo ações para comunicar seus valores, definir um tom de voz, personalidade e identidade visual.

User Experience (UX)

User experience, ou experiência do usuário, consiste na estratégia de otimização dos pontos de interação dos usuários em sites e aplicativos, como mudança de cores de botões, ilustrações e layout, visando proporcionar a melhor experiência possível.

Customer Relationship Management (CRM)

Em português, a sigla significa gestão do relacionamento com o cliente. Geralmente se refere a um sistema que armazena informações de clientes e leads e rastreia suas atividades, contribuindo para estratégias mais assertivas de relacionamento. 

Key Performance Indicators (KPIs)

Indicadores/métricas que trazem uma visão geral sobre o desempenho e evolução da estratégia.

Engajamento

No contexto em que vamos usar, se refere à intensidade e frequência das interações que consumidores têm com sua marca.

Performance

Utilizamos o termo como indicador de desempenho de uma estratégia.

Return on Investment (ROI)

Mede o retorno sobre o valor investido em determinada estratégia, geralmente medido pela relação entre o quanto foi gasto e a receita gerada.

Segmento

Uma parte que representa o todo do mercado, por exemplo: o segmento de bebidas alcoólicas está dentro da indústria de alimentos e setor de bebidas.

Tráfego

No mundo digital, é o fluxo de usuários nos sites, aplicativos e redes sociais.

Palavras-chave

Termos buscados por usuários nos mecanismos de busca, como Google. Exemplo: “o que é marketing digital”.

Business-to-business (B2B) & Business-to-consumer (B2C)

B2B se refere às empresas que vendem soluções para outras empresas e não diretamente para os consumidores, como empresas de software. B2C são as empresas que atuam diretamente com consumidores, como e-commerces.

Identidade visual

É o conjunto de elementos visuais que representam a marca: cores, logo, ilustrações, personagens e fontes.

Dashboard

Painel com métricas e informações sobre o desempenho da empresa em determinada área.

Landing page

Página focada em vendas, com vários elementos de conversão como botões e textos que incentivam a compra.

Copywriting & Copy

Copywriting consiste no processo de produção de textos persuasivos, que incentivem o leitor a alguma ação, como a compra ou cadastro. Copy é o texto em si.

CTA

Um elemento/copy que incentiva o consumidor a tomar alguma ação como comprar um produto ou se inscrever em uma newsletter.

Market share

O percentual de vendas da empresa em relação às vendas totais de um produto/serviço no mercado.

Share of search

É o percentual de buscas pela marca em relação às buscas por todas marcas do segmento. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento.

Metodologias ágeis

Conjunto de adaptações, comportamentos, processos, práticas e ferramentas para agilizar a execução de tarefas.

Defensores da marca

Clientes encantados com a marca e dispostos a promovê-la de forma espontânea.

Escrito por Felipe Santos

Escrito por Felipe Santos

Escrito por Felipe Santos

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