A nova edição do Relatório Setores do E-commerce no Brasil traz uma nova métrica, a de faturamento. Ela foi desenvolvida utilizando os dados fornecidos por Venda Válida. Seu objetivo é entregar uma visão mais clara e abrangente de desempenho dos e-commerces no Brasil. Confira os principais destaques e análises do mês.
Índice
- Relatório Setores do E-commerce, atualizado mensalmente com dados dos maiores e-commercdes do Brasil.
- Ranking e Market Share dos 10 maiores e-commerces do Brasil
- Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)
- Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago
E-commerce registra alta de 3,4% em julho; Amazon detém 28% do tráfego
Casa e Móveis registra maior crescimento; muitos brasileiros aproveitaram o mês de férias de 2023 para fazer mudanças pontuais em casa.
Ao contrário do ano passado, quando o turismo se destacou como principal expansão de julho, muitos brasileiros aproveitaram o mês de férias de 2023 para fazer mudanças pontuais em casa. Ao menos é o que indica o Relatório Setores do E-Commerce, da Conversion.
Nele, o segmento que mais cresceu em tráfego no período foi o de Casa e Móveis (8%), seguido pelo de marketplaces (6,3%), que também contempla muitos produtos domésticos.
Esses desempenhos ajudaram o comércio eletrônico brasileiro como um todo a voltar a crescer em tráfego. Depois da retração de junho, ele viu o número de visitas únicas subir 3,4% no mês passado, alcançando 2,53 bilhões de acessos – o segundo melhor resultado do ano, atrás apenas dos dados de janeiro.
É o mesmo patamar alcançado pelo principal setor do relatório: o de marketplaces, que bateu a marca de 1,1 bilhão de visitas únicas – desempenho que só fica atrás do registrado no primeiro mês do ano.
A alta também se deve à melhora nas visitas via web, de 4%, apesar dos acessos via aplicativos de smartphone terem se mantido estáveis (0,4%). Em 2023, o tráfego em navegadores tradicionais têm sido o aspecto positivo do e-commerce, com altas acumuladas sucessivamente.
Ranking e Market Share dos 10 maiores e-commerces do Brasil
O Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 50% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 13,8% de share, enquanto Amazon Brasil possui 9% e Shopee fica em terceiro lugar, com 6%.
Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)
A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.
Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Analisando esses dados, notamos que muitos setores são dominados por um ou dois players. Exemplo disso é o mercado de Importados, que concentra 82% entre Amazon (48%) e Shein (34%), ou o de Pet, que tem cerca de 70% do share em Petz (38%) e Cobasi (32%).
Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago
A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfego que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que acontece quando o consumidor digita o endereço da loja diretamente no navegador.
Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (25,1%) e busca paga (18,1%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.
E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.
Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?
Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!
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