Ferramenta oficial do maior buscador do mundo auxilia desenvolvedores e profissionais de SEO no cumprimento de tarefas
O Google Lighthouse foi desenvolvido para auxiliar administradores de sites que desejam melhorar requisitos técnicos.
Especialmente aqueles que se referem à velocidade de carregamento, um dos mais importantes fatores de ranqueamento para mecanismos de busca. O que faz todo o sentido com grande variedade de velocidades de conexão, dispositivos e tecnologias de acesso à web disponíveis atualmente.
Além da classificação nos mecanismos de busca, há outro item muito importante impactado diretamente pela velocidade do site: a taxa de conversão.
De acordo com a agência de marketing digital americana Portent, um site que carrega em 1 segundo tem uma taxa de conversão 5 vezes maior do que outro que leva 10 segundos (2022).
No universo do marketing digital, as conversões são as principais métricas avaliadas para medir o sucesso de campanhas. Seja para a atração de visitantes por meio do marketing de conteúdo, recolhimento de leads para ações de inbound ou vendas diretas no e-commerce, a possibilidade de aumentar o percentual representa a potencialização da estratégia.
Então, se você quer saber o que o Google Lighthouse pode fazer pelo seu negócio, continue a leitura. Neste artigo, descubra o que é e como utilizar essa ferramenta.
O que é o Google Lighthouse?
Google Lighthouse é uma ferramenta gratuita disponibilizada pela Google para visualização de dados relativos à qualidade das páginas na web, sejam elas internas ou externas. Ela traz dados de navegação, acessibilidade e velocidade das páginas com foco nas Core Web Vitals, servindo também como base para as métricas exibidas no Google PageSpeed Insights.
Pode ser acessada por meio de navegadores, no Chrome DevTools, através de um Node ou integrada ao Google Chrome com uma extensão. Durante o processo, são realizadas auditorias distintas para desktops e dispositivos móveis.
O que são as Core Web Vitals exibidas no Google Lighthouse?
Core Web Vitals é o nome dado pelo Google ao conjunto de métricas mais importantes para medir a velocidade de carregamento e experiência de página do usuário.
Embora algumas delas flutuem nos painéis do Lighthouse e do PageSpeeds, existem três que são consideradas essenciais:
- Largest Contentful Paint (LCP) – tempo para carregamento do maior elemento de página;
- First Input Delay (FID) – tempo para a página responder à primeira interação do usuário;
- Cumulative Layout Shift (CLS) – tempo acumulado da mudança de layout enquanto o usuário navega pela página.
Como funciona o Google Lighthouse?
O Google Lighthouse funciona como um inspetor de URLs. Tudo que o usuário precisa fazer é inseri-la no campo de pesquisa. A seguir, a ferramenta fará uma auditoria automática e disponibilizará uma série de métricas e recomendações para melhorias na página.
Esse processo é realizado por meio de testes em tempo real, que culminam em um relatório completo, revelando os pontos fracos e fortes da página em questão. Para profissionais de desenvolvimento e SEO, é uma maneira rápida de encontrar oportunidades de melhoria e correção de erros.
Como acessar o Google Lighthouse?
Existem quatro maneiras de acessar o Google Lighthouse.
- Pelo PageSpeed Insights: acessado via qualquer navegador.
- Pela extensão para Google Chrome: instalada diretamente no navegador Chrome.
- Pelo Chrome DevTools: acessado diretamente pelo navegador Chrome.
- Pela instalação de um Node com linha de comando: utilizada por programadores avançados para encurtar o processo.
Como utilizar o Google Lighthouse?
Seja qual for a via de acesso escolhida, o Google Lighthouse exibe as mesmas funcionalidades.
Contudo, há algumas diferenças básicas de utilização. Por exemplo, no PageSpeed Insights é necessário digitar a URL que será inspecionada, enquanto no DevTools basta acessar a página e clicar na aba do Lighthouse.
De todo modo, após realizada a análise, serão exibidos relatórios referentes às seguintes áreas.
- Desempenho
- Acessibilidade
- Melhores práticas
- SEO
- PWA (Progressive Web App)
As métricas de desempenho são aquelas que avaliam elementos que influenciam na velocidade de carregamento da página.
Um cálculo geral, chamado Índice de Desempenho, será automaticamente realizado. A seguir, é exibido um valor médio das avaliações gerais, além de valores atribuídos às principais métricas, como Core Web Vitals e atributos de imagens e renderização.
O mesmo será feito com o Índice de Acessibilidade, que realiza uma avaliação sobre a facilidade de navegação para PCDs e em diferentes dispositivos.
São levados em consideração uma série de critérios, como legibilidade, contraste de cores, tamanho e cor de fontes, acesso a tecnologias de assistência, entre outros.
As melhores práticas são recomendações realizadas para desenvolvedores, que indicam, por exemplo, vulnerabilidades de segurança.
Na aba de SEO são revelados pontos de atenção para melhorias com relação à otimização para mecanismos de buscas na página, como meta tags, links internos, dados estruturados, robots.txt e canônicas. Aqui é válido observar com atenção as diferentes indicações para dispositivos móveis e desktops.
O último item diz respeito a aplicativos de web progressivos (PWAs), que são tecnologias desenvolvidas por meio de linguagens de programação (como CSS, JavaScript e HTML) de navegação que, quando utilizadas pelo usuário, se assemelham a aplicativos nativos.
Esse é um modelo específico de página, utilizado por empresas como Twitter, Uber e Telegram.
Nem sempre é fácil interpretar e aplicar as informações fornecidas pelo Google Lighthouse e outros medidores de performance na web. Mas que tal contar com uma agência especializada na análise e compreensão de dados? Entre em contato com a Conversion, um dos nossos consultores explicará as melhores soluções para seu negócio.