O papel da arquitetura da informação na experiência do usuário

Mariana Pessoa
Mariana Pessoa

A arquitetura da informação é uma disciplina focada na organização das informações de produtos digitais, sendo primordial na construção de sites.

O que é a arquitetura da informação?

A arquitetura da informação (Information Architecture, em inglês) é a arte e a ciência de organizar e rotular websites, aplicativos digitais e conteúdo online para apoiar a usabilidade e a navegabilidade. Ela envolve a criação de uma estrutura lógica que facilita o encontro de informações pelos usuários.

Esse processo requer um entendimento profundo sobre como as pessoas pensam e como elas buscam e utilizam as informações. Ao estruturar os dados de maneira clara e acessível, a arquitetura da informação melhora tanto a experiência do usuário quanto a eficiência dos sistemas complexos.

Os arquitetos de informação (ou UX designers) trabalham para garantir que todas as peças do conteúdo digital sejam fáceis de encontrar e entender. Eles criam categorizações, hierarquias e taxonomias que fazem com que o conteúdo faça sentido em um contexto mais amplo.

Isso muitas vezes envolve a definição da navegabilidade do site ou aplicativo, além de outros sistemas de organização, como metadados e estruturas hierárquicas. O objetivo é que os usuários se movam pela informação com facilidade e alcancem o que precisam sem confusão ou frustração, garantindo uma experiência do cliente positiva e eficiente.

Na Web, a arquitetura da informação é a responsável por organizar os elementos de páginas de um site, sempre levando a experiência do usuário em primeiro lugar e facilitando a navegabilidade pelo conteúdo.

Além disso, a arquitetura da informação está dentro dos princípios do Design de Interação, sendo composta por três conceitos principais:

  • Usuários: audiência, necessidades, comportamento, experiência e jornada do usuário.
  • Conteúdo: objetivos do conteúdo, taxonomia, tipos de documentações e dados, estrutura existente.
  • Contexto: objetivos de negócio, cultura, políticas, tecnologias, recursos e restrições.

Por estes motivos, a disciplina é estudada a fundo por UX Designers, pois entender a jornada do usuário e construir páginas com alto grau de usabilidade é trabalho rotineiro desses profissionais. 

No entanto, desde o lançamento do Google Page Experience, profissionais de SEO devem se atentar aos conceitos da arquitetura da informação, pois a experiência do usuário nas páginas é um dos fatores de ranqueamento estabelecidos pelo Google.

Qual a importância da arquitetura da informação para a usabilidade do site?

A arquitetura da informação é essencial para ter um site funcional. Afinal, o seu principal objetivo é justamente estruturar as informações de um conteúdo para que seja facilmente encontrado por usuários durante a navegação pelo site (ou software, por exemplo).

Imagine que você está acessando um site e seu objetivo seja obter informações sobre um produto. Procura no menu do site, entra um link aqui, esbarra em uma categoria, mas não encontra o que estava buscando inicialmente. Então, decide usar a barra de pesquisa e, mais uma vez, nada encontrado.

É neste ponto que você decide e fecha o site. O que significa que a arquitetura da informação falhou com os usuários, pois as páginas não foram estruturadas seguindo os componentes que agregam na usabilidade e preveem este tipo de situação.

Portanto, é a arquitetura da informação que ordena, classifica e estrutura um site da Web de acordo com a importância de cada elemento, levando em consideração os três principais conceitos (usuário, conteúdo e contexto).

Ela molda a maneira como organizamos e apresentamos o conteúdo digital ao definir claramente hierarquias, categorizações e metadados, ajudando os usuários a encontrarem o que buscam de forma intuitiva.

Essa estruturação cuidadosa transforma vastas quantidades de informações em sistemas complexos, mas navegáveis. Sem ela, mesmo o melhor conteúdo pode se tornar difícil de acessar e usar, prejudicando a experiência do usuário.

Arquitetos de informação trabalham para criar uma ponte entre o conteúdo e o usuário final. Eles realizam pesquisas e aplicam metodologias centradas no usuário para garantir que a navegação seja lógica e as informações sejam acessíveis.

A consultoria nessa área busca equilíbrio, priorizando tanto a navegabilidade quanto a rastreabilidade. Portanto, um bom design de arquitetura da informação é invisível para o usuário, mas essencial para sua experiência satisfatória no ambiente virtual.

Como a arquitetura da informação impacta o usuário?

A arquitetura da informação impacta diretamente o usuário no site. Considerando que seu objetivo é facilitar a navegação e melhorar a usabilidade nas páginas, em casos onde a AI não é estruturada, as chances de tornarem a experiência do usuário frustrante é muito grande.

Dessa forma, tornar a arquitetura da informação parte da estratégia de SEO só há ganhos. O site estará mais organizado para os robôs e, consequentemente, fácil de usar para os usuários.

Como profissionais de SEO, devemos sempre colocar o usuário em primeiro lugar. Se estivermos fazendo o melhor para o usuário e a sua experiência, também estaremos fazendo o melhor aos olhos do Google.

Como a arquitetura da informação se relaciona com UX?

A arquitetura da informação é um componente essencial dentro de UX. Elas se relacionam como disciplinas que buscam criar experiências intuitivas, eficazes e satisfatórias para os usuários.

Podemos dizer que a arquitetura da informação é o esqueleto de UX, já que estrutura e organiza as informações para que a navegabilidade do usuário seja eficiente. Ou seja, as duas estão relacionadas por seus objetivos e áreas de estudo. Juntas, as duas só deixam os resultados mais potentes.

Componentes principais da arquitetura da informação

A arquitetura da informação é sustentada por diversas disciplinas que se complementam, garantindo que a estrutura de informações atenda às necessidades dos usuários finais. Esses fundamentos ajudam a criar um ambiente digital intuitivo e acessível, onde encontrar informações torna-se uma tarefa simples e direta.

Biblioteconomia

A biblioteconomia desempenha um papel vital na arquitetura da informação, pois lida com a organização e representação da informação. Especialistas em biblioteconomia são mestres na categorização, taxonomia e disposição de conteúdos de uma maneira que facilite o acesso e a busca por informações.

Eles aplicam princípios de classificação de informações em ambientes digitais, contribuindo para sistemas que melhoram a experiência do usuário com interfaces claras e navegáveis.

Utilizando metadados e sistemas de rotulagem eficientes, profissionais da biblioteconomia garantem que as informações estejam estruturadas de uma forma que seja intuitiva para os usuários.

Essa estruturação é essencial para o sucesso de aplicativos digitais e websites, pois orienta a navegação da informação e ajuda os usuários a encontrar o que procuram com facilidade.

A habilidade de criar hierarquias lógicas e sistemas organizacionais é um dos grandes trunfos da biblioteconomia no campo da arquitetura da informação.

Hierarquização 

Quando pensamos em arquitetura da informação, é muito comum imediatamente surgir a palavra “hierarquia” à mente, certo? Isso porque, quando bem estruturado, todo site segue uma hierarquia que se inicia na página principal, a homepage.

Trazendo termos de SEO, o sitemap é um ótimo exemplo de aplicação da hierarquia (e de arquitetura da informação). Afinal, além do documento sinalizar quais são as páginas mais importantes de um site, também indica a relação entre elas, possibilitando uma melhor navegabilidade ao usuário e consequentemente ao crawler.

Sendo assim, a hierarquia é um fator que deve ser levado em consideração na arquitetura da informação, pois é através dela que o usuário chegará ao que busca com mais facilidade.

Fluxos de navegação 

Um dos pontos mais importantes da arquitetura da informação é conhecer todos os fluxos, ou caminhos, possíveis dentro de um site. 

O que acontece se o usuário clicar na página “sobre”? Quantos caminhos ele pode percorrer para chegar à página principal? Se o usuário clicar no logo do site, ele será encaminhado para onde?

Esses são os exemplos de dúvidas que um fluxograma pode responder. Além disso, essa etapa vai permitir encontrar furos na arquitetura, possíveis frustrações e até formas de melhorar a navegabilidade.

Psicologia Cognitiva

A psicologia cognitiva  estuda como os usuários percebem, aprendem e lembram da informação.

Os arquitetos da informação usam princípios da psicologia cognitiva para criar sistemas que se alinhem com o funcionamento da mente humana. Isso inclui o design de categorizações e navegação que são intuitivos, permitindo que os usuários encontrem facilmente o que procuram.

A psicologia cognitiva também ajuda a entender como as cores, formas e padrões afetam a usabilidade e acessibilidade de um site. Designers se apoiam nessas percepções para melhorar a interação do usuário e garantir uma experiência positiva.

Ao antecipar as necessidades dos usuários e reduzir a complexidade, a arquitetura da informação construída sob esses conceitos pode aumentar significativamente a navegabilidade e a satisfação do cliente.

Modelos mentais

Através dos modelos mentais — ou mapas mentais, como a maioria das pessoas conhece —, é possível construir (ou desenhar!) a arquitetura da informação das páginas de maneira visual e dinâmica.

Com isso, ficará mais fácil partir para os wireframes, que você encontra o conceito abaixo.

Wireframes

Também conhecidos como protótipos, os wireframes são construções feitas com o objetivo de estruturar as informações antes delas serem desenvolvidas e lançadas oficialmente. Ou seja, são demonstrações de uma página.

Os protótipos possuem três “níveis”: baixa fidelidade (o rascunho inicial da ideia), média fidelidade (já mais elaborado) e alta fidelidade, que é como deve ser desenvolvida posteriormente pela equipe de tecnologia.

Durante a construção de um wireframe, é muito comum o envolvimento do profissional de SEO, assim os ajustes podem ser encontrados antes da página ir ao ar. Por isso, é sempre indicado que a área de UX e SEO sejam parceiras.

Arquitetura

Arquitetos de informação moldam a estrutura organizacional de um site para que os usuários encontrem informações facilmente. Eles criam hierarquias claras, categorizam conteúdo e definem as taxonomias que guiam a navegação.

Compreendendo como as pessoas processam informações, esses profissionais organizam conteúdos digitais de forma lógica e intuitiva. Assim, transformam websites complexos em plataformas de fácil uso e acessíveis a todos.

Esse trabalho é essencial para garantir uma boa experiência do usuário. Por meio de pesquisas detalhadas e aplicação de metodologias centradas no usuário, os arquitetos de informação descobrem o que as pessoas realmente precisam.

Utilizam wireframes, inventários de conteúdo e estruturas hierárquicas para modelar o design da interface. Isso não apenas melhora a usabilidade, mas também fortalece a navegabilidade do site, ajudando os usuários a se conectarem rapidamente às informações que buscam.

Taxonomia 

No contexto da arquitetura da informação, a taxonomia é a prática de organizar e classificar conteúdos com base na similaridade entre elas, garantindo que a linguagem e o agrupamento é o correto para aquelas informações.

Um exemplo prático é um menu de categorias. A partir do agrupamento de temas que se relacionam, podemos construir uma categoria condizente para a experiência do usuário.

Sistemas de organização

Sistemas de organização são como esqueletos de um site ou aplicativo, mantendo tudo em ordem e de fácil acesso. Eles definem a hierarquia da informação, facilitando para que usuários encontrem o que procuram sem confusão.

Imagine abrir um aplicativo e saber exatamente para onde ir. Esse é o poder de um sistema de organização bem planejado. Categorizações e taxonomias entram em jogo aqui, criando grupos lógicos de informação que fazem sentido.

Utilizando metodologias como estruturas hierárquicas e inventários de conteúdo, profissionais desenham um mapa claro do conteúdo digital. Isso não só melhora a usabilidade como também otimiza a navegabilidade do site.

Uma boa organização transforma a interação com o usuário em uma experiência fluida, livre de frustrações ao buscar informações. Afinal, uma estrutura bem pensada é a fundação para uma excelente experiência do usuário e para atingir objetivos de negócios em ambientes digitais.

Sistemas de rotulagem

Sistemas de rotulagem são peças-chave para orientar os usuários. Eles ajudam as pessoas a entender onde estão, o que podem fazer e para onde podem ir.

Por exemplo, em um site, as etiquetas desempenham o papel de guias, sendo fundamental que sejam claras e diretas. Marcadores precisos garantem que o conteúdo digital seja fácil de encontrar e reconhecer.

Criar bons rótulos significa mais do que apenas escolher a palavra certa; envolve compreender a taxonomia da informação e como os usuários categorizam mentalmente a informação.

Por isso, profissionais dedicados à arquitetura da informação trabalham para desenvolver sistemas de rotulagem que melhoram a usabilidade e acessibilidade. Esses sistemas devem estar em sintonia com os termos e linguagens familiares ao público-alvo, tornando a experiência do usuário mais intuitiva e eficaz.

Sistemas de navegação

Os sistemas de navegação guiam os usuários através de um mar de informações até encontrarem o que procuram. Eles são a bússola para explorar sites e aplicativos, sendo essenciais para uma boa experiência do usuário.

Usar uma navegação clara e coerente permite que as pessoas se movimentem sem problemas, encontrando conteúdos relevantes com facilidade.

Criadores de sites precisam pensar cuidadosamente na forma como organizam os menus, botões e links. A construção de um sistema de navegação intuitivo e acessível contribui para que o usuário alcance seus objetivos rapidamente.

Isso se traduz em uma experiência agradável e eficiente, mantendo visitantes engajados e reduzindo taxas de rejeição.

Navegação local

Navegação local é uma referência ao conjunto de ferramentas de navegação e indicadores que apoiam os usuários a entender e conseguir se movimentar dentro de uma seção específica de um site ou app. 

Aqui, podemos citar menus drop-down, links internos, breadcrumbs e outros elementos que facilitam a exploração.

Navegação global

Diferente da local, a localização global é o conjunto que permite aos usuários navegar por todas as partes de um site ou app, independente de onde estejam dentro. 

Assim, esse tipo de navegação é consistente e visível em todas as páginas através de menu principais, barras de navegação e footers.

Navegação contextual

Na navegação contextual, a navegação é baseada no conteúdo que o usuário está visualizando, oferecendo links para informações relacionadas ou complementares. São os famosos “conteúdos relacionados”, “veja também” ou “produtos recomendados”.

Navegação suplementar

Navegação suplementar é um tipo de navegação que proporciona opções de navegação adicionais que vão além da global e local. Aqui, podemos citar a inclusão de FAQs, glossários, políticas, informações de contato ou outros recursos úteis para o usuário.

Assim, a navegação suplementar acaba se tornando uma forma de aprimorar a experiência do usuário, já que fornece informações que podem facilitar a sua jornada de descobertas na página.

Sistemas de pesquisa

Os sistemas de pesquisa são ferramentas que permitem aos usuários encontrar informações específicas dentro de um site ou app. Costumam ser utilizados como caixas de pesquisa em que usuários podem digitar o que buscam.

Mapeamento de telas e conteúdos

Por último, vale destacar a importância de ter um inventário, que pode ser uma simples planilha, que mapeie todas as telas e conteúdos do site. A existência de um documento como este torna-se essencial em projetos maiores, onde páginas e informações relevantes podem ser facilmente esquecidas — afinal, errar é humano.

Outro ponto é que num futuro redesign, possuir este mapeamento vai facilitar o trabalho dos responsáveis pelo projeto, pois será mais fácil redesenhar os processos e construir novas propostas ainda melhores.

Como a arquitetura da informação e o SEO podem se unir?

UX é a área que geralmente é responsável pela arquitetura da informação, mas muitas vezes, na ausência deste profissional, é o SEO quem deve puxar como prioridade a usabilidade do site. 

Afinal, UX e SEO possuem objetivos em comum, como:

  • Melhorar a navegabilidade do site e das páginas;
  • Tornar o site facilmente encontrado na Web, assim como as informações que o usuário busca;
  • Construir interações que cumpram seus objetivos principais.

Dessa forma, as duas áreas, apesar de distintas, se conectam à todo momento. É inevitável ao profissional de SEO que deseja conquistar bons resultados no orgânico pensar na experiência do usuário, assim como o profissional de UX só tem a se beneficiar aprofundando o olhar para como os mecanismos de busca funcionam.

Além disso, é a partir da parceria das duas áreas que conseguimos identificar e classificar o objetivo de cada página, que podem ser:

  • Navegação: são as páginas que ajudam o usuário a chegar ao seu objetivo. A página principal, por exemplo, é um ótimo exemplo disso.
  • Consumação: são as páginas de conteúdo, como artigos, páginas de produto, comparativos, entre outros.
  • Interação: são as páginas que levam o usuário a tomar uma ação. Temos como exemplo páginas de login, checkout, ou interações como popup, modal, etc.

Exemplo de arquitetura da informação

Abaixo, temos um exemplo de arquitetura da informação muito bom fornecido pelo Semrush. Essa é uma estrutura simples e a mais comum de encontrar devido a boa experiência que é gerada para o usuário.

Por que é importante considerar a arquitetura da informação em uma estratégia de SEO?

A arquitetura da informação é indispensável para a experiência do usuário que, por sua vez, é essencial para a criação de experiências digitais que funcionam. Não adianta ter um site com um conteúdo incrível, mas nada funcional. Isso porque a falta de uma arquitetura da informação pode causar os seguintes problemas:

  • Resultados ruins em SEO, fazendo com que seu site não esteja entre os primeiros resultados;
  • Altas taxas de rejeição e saída, pois os usuários não conseguem utilizar o site de maneira adequada.

Ou seja, investir na arquitetura da informação é investir na experiência do usuário (UX) no seu site. No momento da criação do site, melhorias ou redesign, é preciso desenhar também desenhar cada componente e elementos de interação com o usuário para garantir a melhor experiência possível.

Resumo: metodologias utilizadas na arquitetura da informação

Na construção de uma arquitetura da informação eficaz, adotam-se diversas metodologias que fundamentam a estruturação e organização das informações. Essas práticas são essenciais para garantir que o usuário encontre o que procura de maneira intuitiva e eficiente, otimizando sua experiência geral no ambiente digital.

Estrutura hierárquica

Estruturas hierárquicas são fundamentais na arquitetura da informação. Elas ajudam a entender como as informações se conectam e como os usuários devem navegar.

  • Hierarquias definem níveis de importância, organizando o conteúdo desde o mais geral até o mais específico.
  • Cada nível da estrutura facilita a localização de informações, agindo como um mapa para guiar os usuários.
  • Estruturas claras evitam confusões, tornando evidente onde encontrar cada dado ou funcionalidade.
  • O planejamento hierárquico começa com uma análise profunda do conteúdo e das necessidades dos usuários.
  • Design centrado no usuário é aplicado para criar uma hierarquia intuitiva que reflita comportamentos e expectativas reais.
  • Taxonomias e categorizações são desenvolvidas com base na hierarquia para a classificação eficiente do conteúdo digital.
  • Metadados seguem a estrutura criada, enriquecendo a informação e aumentando sua acessibilidade.

Wireframes

Wireframes são esboços simplificados de uma interface digital. Eles servem como um guia visual para a organização da informação e ajudam a definir a estrutura do conteúdo.

  • Wireframes ajudam a visualizar onde os elementos aparecerão em uma página.
  • Eles focam na usabilidade, na navegação e na maneira como o conteúdo é disposto.
  • Designers utilizam wireframes para experimentar diferentes layouts antes da versão final.
  • A criação de wireframes permite discussões antecipadas sobre o design do projeto.
  • Esses modelos visuais apresentam as funções principais sem distrair com detalhes de design gráfico.
  • Wireframes são cruciais para garantir que todas as informações necessárias estejam incluídas.
  • A simplicidade dos wireframes auxilia na priorização das tarefas de desenvolvimento.
  • Eles são ferramentas essenciais no processo de design centrado no usuário, facilitando testes iniciais.
  • Com wireframes, designers e stakeholders podem alinhar expectativas desde o começo do projeto.
  • Os wireframes também contribuem para entender melhor a interação do usuário com o site ou aplicativo.

Taxonomia

Taxonomia é um componente essencial da arquitetura da informação que ajuda a categorizar e organizar o conteúdo digital. Ela permite que os usuários encontrem as informações de maneira intuitiva, melhorando a experiência do usuário.

  • Cria um sistema lógico de classificação
  • Ajuda na navegação do site
  • Estabelece uma linguagem comum
  • Influencia no design de interface
  • Contribui para melhores metadados
  • Integra-se com estratégias SEO
  • Reflete pesquisa com usuário.
  • Evolui junto ao projeto web.

Inventário de conteúdo

O inventário de conteúdo é um elemento crucial no processo de arquitetura da informação. Ele ajuda os arquitetos a organizar e estruturar informações para melhorar a experiência do usuário.

  • Mapeia todos os recursos digitais: O inventário detalha páginas, vídeos, documentos e qualquer outro tipo de conteúdo digital presente em um projeto web.
  • Revela a hierarquia da informação: Facilita o entendimento sobre como as informações estão organizadas e se existe uma lógica clara na sua apresentação.
  • Identifica duplicidades: Auxilia na detecção de conteúdos repetidos ou desnecessários que possam atrapalhar a navegação do usuário.
  • Orienta a categorização: Fornece uma base sólida para criar taxonomias e categorizações claras que tornam mais fácil encontrar informações.
  • Apoia a criação de metadados: Informações coletadas no inventário ajudam a elaborar metadados eficientes, melhorando a acessibilidade e navegabilidade do site.
  • Contribui para análises futuras: Serve como um documento de referência que pode ser consultado para entender mudanças na estrutura da informação ao longo do tempo.

Conclusão

A arquitetura da informação é uma disciplina ampla e com muitos componentes, mas entender minimamente o seu conceito e como aplicar em projetos de SEO é um diferencial competitivo entre os profissionais, principalmente em empresas menores onde não há a figura de um UX.

Por isso, caso você queira aprofundar seus conhecimentos em IA, sugiro os seguintes conteúdos:

Espero que o conteúdo tenha sido útil, e não esqueça: a experiência do usuário é um fator de ranqueamento e não deve ser deixada de lado nas estratégias de SEO.

Escrito por Mariana Pessoa

Escrito por Mariana Pessoa

Mariana é estrategista de SEO e apaixonada por Marketing Digital. É também produtora de conteúdo no LinkedIn e escritora de ficção nas horas vagas.

Escrito por Mariana Pessoa

Escrito por Mariana Pessoa

Mariana é estrategista de SEO e apaixonada por Marketing Digital. É também produtora de conteúdo no LinkedIn e escritora de ficção nas horas vagas.

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