Entenda o que é design thinking e saiba como aplicá-lo

Lucas Amaral
Lucas Amaral

Entenda o que é design thinking e saiba como aplicá-lo

Metodologia foca nas dores do usuário para desenvolver soluções práticas e tem ligação com SEO

Design thinking. Este é um dos termos cuja popularidade cresceu nos últimos anos, especialmente pelos investimentos de big techs na área, como Google, Apple, Airbnb, Uber e Samsung. 

Ainda assim, os conceitos que o cerceiam costumam gerar muitas dúvidas naqueles que querem aplicá-los nas próprias empresas. 

Design thinking é, simultaneamente, uma ideia e um método que pode ser adotado em diferentes áreas dentro das companhias. Se refere à capacidade de inovação por meio de soluções criativas, impactando positivamente processos internos e em produtos. 

Como disse o engenheiro e inventor Charles Kettering, “se você sempre fez algo de um jeito, provavelmente está errado”. 

Então, como estimular um pensamento crítico para provocar a cultura da metamorfose contínua entre os colaboradores de um negócio? 

Se você deseja saber o que é e como aplicar o design thinking na sua rotina, continue a leitura e conheça algumas características desse conceito. 

O que é design thinking?

Design thinking se refere à prática de buscar inovações para desenvolver soluções tendo como foco o usuário (user-centric). Ou seja, é uma forma de pensar que visa compreender pessoas, definir suas dores e encontrar formas criativas de remediá-las. 

Para negócios, o grande desafio é estabelecer uma cultura de pensamento criativo nas equipes, além de fazer com que esse método seja implementado naturalmente aos processos internos da empresa. 

Em um universo em que a tecnologia se expande rapidamente, como a internet, novas problemáticas surgem a todo momento. Por isso, o design thinking é tido como uma habilidade para remodelar produtos e serviços de acordo com as recém-descobertas necessidades. 

Há algumas décadas, todas as pesquisas eram realizadas via desktops. Com a ascensão dos dispositivos móveis inteligentes, como tablets e smartphones, foi preciso reinventar as soluções oferecidas para proporcionar uma boa experiência em formatos de tela menores. 

Esse é um exemplo de aplicação do design thinking. Porém, trata-se de uma modificação brusca. A maior parte das mudanças ocorre todos os dias de maneira quase imperceptível, tanto no design das plataformas digitais quanto no comportamento do consumidor. 

Como aplicar o design thinking?

O design thinking pode ser aplicado nos mais diversos campos de estudo. Artes, engenharia, recursos humanos, ciências exatas e, claro, nos negócios. 

É um erro dizer que todas as soluções encontradas por meio desse pensamento são tecnológicas. Muitas delas são, mas outras estão conectadas a fatores emocionais, práticos ou de convivência. 

Existem diferentes métodos desenvolvidos para aplicação. Na explicação a seguir, será utilizada a versão de Christoph Meinel e Harry Leifer, da Hasso-Plattner Institute of Design da Universidade de Stanford.

cinco icones representado as cinco etapas do design thing

1. Empatia

Nada mais justo do que iniciar um processo voltado à compreensão humana com empatia. Isso significa focar o usuário, entender seus dilemas, quais são os pontos sensíveis, suas emoções, pensamentos, aspirações e frustrações. 

Com isso, é possível identificar suas necessidades. Para tal, são utilizados dados sobre o comportamento do consumidor, pesquisas de mercado, entrevistas, grupos focais ou até mesmo etnografia e netnografia, técnicas de imersão nas comunidades. 

Nesse processo, o objetivo é observar constantemente as razões pelas quais um usuário tem um problema (o quê?), como ele o soluciona (como?) e quais são suas motivações para completar uma tarefa (por quê?).

2. Definição

A segunda etapa consiste na definição do problema. Aqui inicia-se uma interpretação do que foi identificado na fase anterior, elencando as principais dificuldades, obstáculos e dores do usuário. 

Quando esse tipo de ação é voltado a públicos massivos, é preciso discernir padrões comportamentais para observar adversidades comuns e chegar à descrição do problema central. 

Ele pode se ramificar em outras complexidades, mas o ideal é o desenvolvimento de soluções individuais.

3. Idealização

A seguir, é chegado o terceiro estágio: a idealização. Nesse ponto, a criatividade é acionada para sugerir soluções para o problema definido. 

Normalmente são realizadas sessões de brainstorming ou a criação de mapas mentais para obter ideias oriundas de diferentes pontos de vista. Existem ainda técnicas consideradas pouco ortodoxas, como o role-playing-game (RPG), nas quais os participantes interpretam papéis para provocar respostas às dificuldades identificadas.  

4. Prototipação

A quarta etapa do processo de design thinking é a prototipação, na qual a solução é aplicada em escala reduzida para verificar sua funcionalidade. 

Ao incorporar o protótipo a uma problemática em caráter experimental, a solução pode se revelar positiva ou negativa. Assim, é possível realizar ajustes, melhorá-lo, modificá-lo ou até mesmo rejeitá-lo por completo. 

Quando o protótipo se revela funcional, é hora de levá-lo ao público. 

5. Teste

A quinta e última etapa é quando finalmente o protótipo é levado para usuários reais. Suas dores foram rastreadas, seus problemas definidos, as soluções sugeridas e testadas internamente. 

Agora, é chegada a hora de realizar testes com o público. Eles serão responsáveis por aprovar ou desaprovar a solução, gerando feedback contínuo. 

Mesmo que essa seja a última etapa do processo, não significa que chegou ao fim. Com o retorno da utilização, as mudanças continuam a ser realizadas para entregar uma experiência cada vez melhor. 

Os testes são realizados de maneira perpétua, como: 

  • Testes A/B;
  • Testes de usabilidade;
  • Testes de interação;
  • Testes de navegação.

É preciso frisar que as fases do processo de design thinking não são lineares. Sendo assim, podem seguir diferentes linhas processuais fluidas. 

Isso quer dizer que é possível retornar às etapas anteriores e refazer os processos diante da identificação de novos problemas. 

Qual é a relação entre o design thinking e o SEO?

O SEO é uma das áreas nas quais o design thinking pode ser aplicado com primazia. Isso porque a otimização para mecanismos de busca é um dos setores em que a empatia é um importante pilar. 

É um erro conceitual achar que o objetivo do SEO é agradar aos robôs dos buscadores que vasculham a internet. Na realidade, os buscadores privilegiam pessoas, e essa deveria ser a lógica aplicada na hora de pensar nas melhores práticas de otimização. 

O usuário em primeiro lugar. É a sua experiência que influencia o posicionamento nos rankings de pesquisa. 

Fatores como arquitetura da informação, design, estrutura de páginas, velocidade de carregamento e conteúdo devem ser criados com foco nas pessoas que farão uso do site.

Parágrafos concisos para uma melhor experiência no mobile, títulos que refletem o conteúdo da página, utilidade dos links internos e de saída, formatação e uso de recursos textuais, relevância de imagens, leiturabilidade, fontes, cores e posicionamento de elementos, acessibilidade, plugins e responsividade. 

Todos esses são componentes que fazem parte de uma estratégia de SEO e podem ser otimizados por meio dos processos de design thinking. 

Se você deseja contar com um parceiro para desenvolver suas ações de SEO com base nos princípios do design thinking, entre em contato conosco. Já ajudamos centenas de clientes a alcançarem seus objetivos por meio da adequação às preferências do consumidor.  

Escrito por Lucas Amaral

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