O que é Generative Engine Opitmization (GEO) e como aparecer no ChatGPT, Gemini e outros?

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Diego Ivo

Generative Engine Optimization é a otimização de conteúdos para aparecerem nas respostas geradas pelas IAs generativas – ChatGPT, Claude, Gemini, Perplexity e afins. 

Generative Engine Optimization (GEO) é uma vertente do SEO, focada em otimizar os conteúdos para as chamadas LLMs (Large Language Models), que basicamente são a tecnologia que move plataformas conversacionais, como ChatGPT, Gemini, Perplexity, Claude e afins. 

É importante deixar claro que esses grandes modelos de linguagem possuem outras interfaces de consumo, como principalmente suas APIs.

O termo Generative Engine surge com a ascensão dos novos modelos de busca conversacionais e visa os diferenciar os mecanismos de busca tradicionais. Basicamente, são os mecanismos de busca das IAs generativas que temos disponíveis no mercado. 

Elas são chamadas assim, porque diferente de um buscador tradicional — Google, por exemplo — dão respostas diretas para o usuário ao invés do formato de lista de links que já conhecemos. 

O modelo conversacional utilizado pelas Gen IAs vem ganhando cada vez mais força desde a ascensão do ChatGPT, por volta de 2023. Desde então, há uma batalha entre Google — com o modelo de listas — e Open AI, criadora do ChatGPT, para ver qual modelo será o vencedor e dominará as buscas no futuro. 

Importante: GEO nada mais é que SEO  

Uma parte do mercado vem declarando a “morte do SEO”, o que aliás não é nenhuma novidade pois se fala disso desde o surgimento do SEO. A grande verdade é que as Inteligências Artificiais não estão matando o SEO, mas transformando como o SEO é feito.

Cada vez mais, vemos uma migração das buscas para esses novos modelos — em plataformas como ChatGPT, Perplexity, Gemini, etc. —, mas é importante ressaltar que muitos dos fatores de menção nesses chats já são conhecidos de SEOs.

Dois dos fatores mais importantes para ranqueamento dentro das LLMs (modelos de linguagem generativa das IAs) são a relevância da sua marca e conteúdo, além das menções a sua empresa — ser citado por outros sites faz toda diferença. 

Ou seja, Generative Engine Optimization não é muito diferente do que precisa ser feito no SEO tradicional. Por outro lado, é preciso entender como o próprio uso das IAs dentro do marketing pode estar afetando o seu posicionamento. 

Diferenças entre GEO e SEO 

No SEO Clássico, o conteúdo escaneado é muito importante. Nas buscas tradicionais, o conteúdo precisa ser muito completo ao mesmo tempo que precisa ser de fácil entendimento. Agora, com o GEO, as coisas estão mudando. 

Para as IAs, o conteúdo completo importa um pouco menos. Valem mais as partes mais importantes (chunks de conteúdo) que podem ser mencionadas nas respostas geradas pelas IAs. 

Por isso, cada vez mais, o conteúdo precisa ser fácil de ler e fácil de ser mencionado — com foco em frases curtas e de simples entendimento. 

Backlinks

Outra diferença aparece nos backlinks, que são a espinha dorsal do SEO Clássico. Apesar de ainda serem importantes, com as IAs, eles perdem força para as menções de marca. 

Em resumo, para as IAs, o que os grandes canais e usuários estão falando sobre a sua marca importa mais do que os backlinks que você consegue. Mas para isso, a Assessoria de Imprensa continua sendo o melhor caminho, apenas com uma abordagem diferente. 

Atributos de Marca 

O SEO Clássico utiliza o navboost, um algoritmo do Google que analisava os dados de comportamento do usuário dentro do seu site para avaliar o conteúdo. Com as Gen IAs, isso passa a ser substituído pelas informações que os LLMs aprenderam. E começaram a ser medidos os atributos de marca. 

Os atributos de marca são uma parte do Branding Semântico. Eles relacionam como a sua marca é entendida e como ela é vista em relação aos concorrentes. Por exemplo, o principal atributo de marca da Conversion é que nós atendemos grandes empresas. 

É assim que as IAs entendem a Conversion e é assim que seremos mencionados dentro das Gen IAs — além do fato de sermos a maior agência de SEO do Brasil, que é o nosso posicionamento de marca. 

Como as LLMs funcionam? 

Os modelos de linguagem (Large Language Model ou LLM) são os modelos de inteligência artificial que utilizam o aprendizado de máquina em larga escala para compreender e gerar uma linguagem natural. 

Em outras palavras, é o que prepara as IAs para serem capazes de reproduzir a escrita humana e trazer informações de maneira correta. 

As LLMs são previsoras, não armazenadoras

As LLMs são treinadas com milhões ou bilhões de exemplos de textos disponíveis na internet. Porém, ela não faz isso de maneira estruturada — como uma enciclopédia faria, por exemplo. 

Os modelos de linguagem aprendem padrões estatísticos de como as palavras costumam aparecer juntas. Ou seja, as LLMs não aprendem os fatos, elas aprendem a linguagem utilizada para comunicar esses fatos. 

Por exemplo: uma LLM não sabe que Brasília é a capital do Brasil. Mas ela sabe que, estatisticamente, a frase “a capital do Brasil é”, normalmente é seguida de “Brasília”. 

Então, toda vez que perguntamos algo para uma IA, essa pergunta é transformada em tokens (pedaços de palavras). A partir disso, as LLMs começam a prever qual é a continuação mais provável para aquela resposta. 

A IA não busca respostas, ela cria 

Ao contrário do que estamos acostumados com as buscas tradicionais do Google, as IAs não buscam uma resposta pronta. Elas criam as respostas com base no que aprenderam estatisticamente. 

Em termos mais simples, as IAs não escolhem as melhores respostas. Elas prevêem qual é a sequência de palavras mais provável – como se fosse uma adivinhação quase perfeita. 

E fazem isso se baseando nos bilhões de dados que recolheram na internet durante seu treinamento. Por isso, para aparecer nas respostas geradas pelos LLMs, o seu conteúdo precisa primeiro ser conhecido por elas. 

Como utilizar o GEO para otimizar conteúdo? 

Primeiro, preciso ressaltar que o SEO como conhecemos continua bastante eficiente para colocar sites e empresas entre os resultados de pesquisa das IAs. Até porque as IAs utilizam seus próprios buscadores ou buscadores parceiros para buscar o conteúdo.  

O GPT, por exemplo, utiliza o Bing — considerado um “patinho feio” dos buscadores até pouco tempo atrás. Já o Gemini, utiliza o Google por motivos óbvios. Por isso, ranquear bem dentro dos buscadores, como é o objetivo do SEO, continua sendo fundamental na nova realidade das buscas orgânicas. 

Por outro lado, é importante entender que agora, o seu conteúdo precisa primeiro ser conhecido pelas LLMs durante o treinamento dos modelos de linguagem. 

Mas antes de tudo, é fundamental que seu conteúdo esteja disponível para as LLMs. Ou seja, não podem haver bloqueios por robots.txt ou paywall. Além disso, seu conteúdo precisa estar em um formato legível para as máquinas – um HTML bem estruturado resolve na maioria dos casos. 

SEO para entidades 

SEO para Entidades é a associação entre palavras e conceitos que as LLMs fazem para criar suas respostas. Dentro dos buscadores, uma entidade é qualquer conceito distinguível e definível. 

Por exemplo, Apple, Iphone e Macbook são entidades que se relacionam em maior nível, através da associação das palavras. Dentro do SEO, esse conceito já é muito presente e o método de Topic Cluster é a principal estratégia utilizada para ranquear entidades correlacionadas. 

Para criar um Topic Cluster, escolha um tema específico sobre o qual diversos conteúdos serão desdobrados. Na Conversion, temos um Topic Cluster sobre SEO, por exemplo. Logo, produzimos diversos conteúdos sobre entidades relacionadas a SEO, como SEO Técnico, motores de busca, Google e afins. 

Com isso, o Google entende que somos referência no assunto e a nossa Topical Authority aumenta. Dessa forma, fazendo com que a Conversion seja mais citada em buscas relacionadas a estes assuntos. 

Seja específico e foque na experiência da sua empresa 

Quanto mais aprofundamento seu site tiver sobre um tema, melhor ele será ranqueado pelo Google — e pelas IAs também, uma vez que profundidade é um dos principais fatores de ranqueamento das inteligências artificiais. 

Por isso, evite ser generalista e foque em conteúdos que fazem sentido para o tema sobre o qual você é especialista. O primeiro E da sigla EEAT do Google se refere à experiência — a experiência que você e/ou seu site tem sobre determinado assunto. E com as IAs, isso se tornou ainda mais relevante. 

Fatores de ranqueamento das inteligências artificiais 

Um dos principais fatores para ser bem ranqueado dentro dos resultados de IA é a profundidade do conteúdo. Ou seja, quanto mais profundo — até em número de sentenças — o seu conteúdo for, maior a probabilidade dele ser citado pelas inteligências artificiais. 

E por profundidade, leia-se conteúdos mais longos, não necessariamente profundos tecnicamente. Esse tipo de conteúdo se destaca por ter uma escrita mais simples e parecer mais conversacional, o que é ideal para as IAs, que operam a partir deste modelo. 

Conteúdos fáceis de ler são os favoritos das inteligências artificiais

Outro fator que se mostrou relevante para o ranqueamento foi o flesch score — um índice usado para medir a facilidade de leitura do conteúdo. Este é um fator muito relevante para o SEO e que se transferiu para o ranqueamento dentro das IAs. 

Em resumo, conteúdos longos e fáceis de ler são os preferidos pelas inteligências artificiais — e pela grande maioria dos usuários também, uma vez que esse tipo de conteúdo já costuma ranquear bem no Google também, quando segue os outros requisitos do EEAT

Estes fatores são os que mais influenciam na quantidade de cliques gerados para os conteúdos. O que faz todo sentido com o que mencionei antes: conteúdos mais profundos fazem com que o usuário clique no link gerado pelo ChatGPT para se aprofundar mais, indo para a sua página. 

Seu conteúdo deve responder perguntas específicas 

Na hora de produzir seu conteúdo, é importante pensar como uma IA. Como? Explico. 

Caso alguém pergunte “Como funciona o SEO”, o seu conteúdo precisa conter essa pergunta seguida de uma resposta direta e bem explicada — preferencialmente na introdução.

Em resumo, um bom conteúdo otimizado para IA é aquele que responde as perguntas que os usuários farão durante suas buscas. E que fazem isso da maneira mais direta possível. 

Além disso, utilizar H2 e H3 que contenham as perguntas dos usuários também é uma ótima forma de fazer o seu conteúdo ser encontrado. Mas nada disso é novidade. 

O SEO é baseado em viés de confirmação — ou seja, ele costuma confirmar o que o usuário está buscando. Com as IAs, não é muito diferente. Então, um SEO bem feito não é apenas a melhor forma de aparecer para o Google, mas nas respostas das IAs também. 

Por que não criar conteúdo exclusivamente com IA? 

Recentemente, a Conversion lançou uma pesquisa que mostrou que quase 100% dos profissionais de marketing do Brasil utilizam alguma IA no trabalho. E os usos mais recorrentes eram produção de conteúdo (66%) e copywriting (64,8%). 

Apesar de parecer contra intuitivo para o mercado, acredito que estes são dois dos uso mais secundários e perigosos para IAs dentro do marketing. Explico o porquê. 

Em essência, as Inteligências Artificiais utilizam suas bases de conhecimento para projetar um resultado futuro, nesse caso, a produção de um conteúdo escrito. O problema é que isso tira toda a originalidade dos conteúdos, uma vez que a IA não cria nada novo, apenas reproduz. 

E se todos estão utilizando as mesas IAs — ou seja, as mesmas bases de conhecimento — os conteúdos ficarão todos iguais, indo contra as indicações do Google, que preza pela originalidade e distinção entre os conteúdos. 

Marketing é diferenciação e o Google incentiva isso 

Um dos princípios mais básicos do marketing é a diferenciação. Em outras palavras, o seu conteúdo não deve ser igual ao dos seus concorrentes. 

E o Google incentiva essa diferenciação, deixando bastante claro que a originalidade é um dos principais fatores de ranqueamento de um conteúdo na SERP. 

Por isso, não recomendo a criação de conteúdos com IA, porque eles tendem a ser iguais ao que já existe. Mas existem algumas exceções para essa regra, principalmente se tratando de dados exclusivos do seu negócio. 

O mais importante para entender o funcionamento das Inteligências artificiais é saber que elas funcionam a partir de dados, Logo, se você tiver dados exclusivos, como pesquisas de mercado ou análises feitas pela sua empresa, a IA poderá produzir um conteúdo diferente do que já existe. 

Novamente, o problema da IA não é a sua capacidade de reproduzir dados, mas sim a quais dados ela terá acesso. 

Via de regra, conteúdo feito por IA tem cara de IA 

Outro ponto problemático da produção de conteúdo com IA é o fato de que elas ainda não são plenamente capazes de reproduzirem fielmente o tom de voz das marcas. Para um leitor mais crítico, identificar textos feitos por IA é bastante fácil. 

E com cada vez mais marcas utilizando alguma inteligência artificial para produzir seus conteúdos, ter um tom de voz próprio e distinto para a sua empresa será um diferencial competitivo fortíssimo para construir uma marca forte. 

GEO e a transformação na jornada de compra 

A última década do marketing digital foi marcada pela ascensão e dominância do Growth Marketing, sob a premissa de que tudo pode ser mensurado. E isso foi verdade durante muito tempo, mas hoje, a jornada de compra é muito mais complexa. 

A relação entre click e compra é cada vez mais distante e os canais, cada vez mais, tem papéis diferentes dentro da jornada. Por exemplo, é muito comum que o usuário descubra sobre a sua marca durante uma busca no Google, mas que só realize a compra durante uma ação de remarketing. 

E isso só tem se intensificado com a chegada das plataformas de IA — principalmente dentro das buscas orgânicas. 

Menos cliques e mais buscas: a nova realidade 

O modelo de buscas está mudando e isso é inegável. Ainda não sabemos se o modelo conversacional do ChatGPT será o novo formato das buscas no futuro, mas já sabemos que as buscas estão se tornando mais conversacionais. E isso é ótimo para o SEO. 

Uma conversa, na sua essência, é baseada em confiança e reputação, dois aspectos tradicionais do SEO. E além disso, o formato conversacional das IAs não permite muito espaço para anúncios, o que torna o marketing orgânico ainda mais importante. 

Recentemente, um estudo da Ahrefs mostrou que os cliques nas buscas do Google com AI Overview caíram em 35,2%. A queda de cliques é uma tendência histórica do SEO, uma vez que existem cada vez mais concorrentes e recursos dentro do Google que atraem o usuário. 

A ascensão das pesquisas Zero-Clique

Com cada vez menos cliques, os que sobram representam os usuários mais qualificados — que de fato querem se aprofundar no seu conteúdo. Por isso, é preciso que os conteúdos que a sua empresa crie sejam originais, profundos e úteis para os usuários. 

Além disso, o ChatGPT está se tornando um grande formador de opinião. As pessoas têm pesquisado coisas como “qual é o melhor tênis de corrida?” ou “Qual a maior agência de SEO do Brasil?”. Para a última pergunta, em 99% dos casos, o ChatGPT irá responder a Conversion. 

Essa pesquisa pode até ser sem cliques, mas ela estabelece a autoridade da marca e pode ser o diferencial entre o cliente decidir comprar posteriormente ou não. Ou seja, as buscas continuam muito relevantes, mesmo com uma queda no número de cliques. 

Ranqueamento sem cliques: utilize o GEO para fazer sua marca ser citada pelas IAs

O fator mais importante para sua marca ser citada pelos LLMs (modelos de linguagem como ChatGPT, LLaMa, Gronk e afins) é a quantidade de buscas pela sua marca. Sim, quanto mais sua marca é buscada, maior a probabilidade dela ser citada pelas IAs. 

Popularidade da marca

O termo que tem sido adotado para essa correlação é “popularidade da marca” — cunhado por Kevin Indig, um dos principais especialistas em crescimento orgânico do mundo. 

Essa popularidade pode ser medida pela Share of Search, métrica que tenho divulgado há alguns anos como melhor medida para a performance de uma marca. E esse também costuma ser um ótimo preditivo do Market Share da marca. 

Ou seja, as marcas mais fortes serão mais citadas pelas IAs. Por isso, ao invés de focar suas análises na performance de canais específicos, foque na performance da sua marca, porque esta tem sido e continuará sendo a performance mais importante para médias e grandes empresas. 

O Brandgrowth, metodologia que criei unindo o Growth ao Branding para a criação de marcas desejadas e acionáveis — buscadas ativamente pelos usuários — é a melhor forma de tornar a sua marca mais popular. E por consequência, mais mencionada pelas Gen IAs. 

Branding semântico: como se posicionar no mercado 

Associar a sua marca a certas palavras, que representam o que você quer que o público e concorrentes associam a sua empresa se tornou essencial para ganhar destaque dentro das buscas, tanto do Google quanto das IAs. 

Durante muito tempo, o foco do Branding foram as emoções — a Coca-Cola com o seu slogan de “abra a felicidade!” é um ótimo exemplo disso. Porém, com a ascensão das buscas e desenvolvimento do marketing digital, o foco passou a ser nas palavras. 

O Branding Semântico se diferencia pela associação entre termos. Por exemplo: se a sua marca vende tênis, é preciso relacionar esse tênis a possíveis dores do cliente, dúvidas ou intenções como “melhor tênis de corrida 2025”, “melhor tênis custo-beneficio”, etc. 

Por isso, o posicionamento de marca é mais importante do que nunca. A Conversion, por exemplo, se posiciona como a maior agência de SEO do Brasil — que de fato é — e é assim que ela é lida pelas IAs, como já citei anteriormente. 

Unique Selling Proposition

O Unique Selling Proposition (Proposta Única de Valor) é fundamental para posicionar e principalmente diferenciar a sua marca do restante. Pense sempre no que você faz diferente e no que pode destacar a sua empresa. 

Pense em três pontos que separam a sua empresa do resto — que a tornam única, diferente dos concorrentes e quais benefícios ela apresenta. Esta será a Unique Selling Proposition da sua empresa.

PR e a importância dos dados 

Ser mencionado por outros sites de confiança, mesmo que sem links, é um voto de confiança. Pelo menos é assim que o Google entende. E para isso, as Relações Públicas (PR) são fundamentais. 

Durante muito tempo, os backlinks foram a melhor forma do Google entender a autoridade da sua empresa. Porém, conforme o seu algoritmo foi se sofisticando, as menções a marca também ganharam relevância. 

Levar notícias e informações sobre a sua marca para outros veículos é essencial para a popularidade da sua marca. E a melhor forma de fazer isso é através do Data Driven PR. 

A produção de dados e notícias é um dos melhores caminhos para fazer sua marca ser citada por sites de confiança. E muitas vezes, essas produções não precisam ser sobre o seu produto, uma vez que o foco não é a divulgação desse produto, mas sim o aumento da autoridade da sua marca. 

Vibe Coding e tecnologia como conteúdo 

O vibe coding é uma forma de programar baseada em prompts para IA, que tem se tornado cada vez mais popular. 

Ao contrário da programação tradicional, baseada em códigos e planos técnicos bem estruturados, o vibe coding é feito a partir de sugestões que o usuário dá às IAs, em plataformas como ChatGPT Codex, Lovable, Copilot e afins. 

Essa mudança também democratizou o acesso à produção de tecnologias, o que tem se tornado uma nova forma de “conteúdo” por diversas empresas. Onde antes eram produzidos e-books ou webinars para capturar leads, agora podem ser construídos apps e agentes de IA com o mesmo propósito. 

Porém, com a oportunidade de operar em nichos muito menos explorados e saturados. Uma das melhores formas de se destacar e ganhar espaço no mercado tem sido a criação de tecnologias que seguem o mesmo preceito dos conteúdos: são úteis, originais e fáceis de usar. 

Como atribuir os resultados das IAs? 

Há algum tempo, venho comentando sobre o quão problemática as atribuições por last-click tem se tornado. Os resultados trazidos pelo analytics tem se tornado cada vez mais míopes, uma vez que a performance de canal costuma ser uma métrica traiçoeira. 

Se pegarmos as buscas orgânicas, por exemplo, o usuário pode estar buscando por um conteúdo, um produto ou uma marca — e é nessa última que costuma estar a conversão. 

Porém, depois da busca, ele pode ser impactado por uma publicidade em alguma rede social sobre a marca que conheceu nas buscas. 

Logo, se ele fizer a compra naquele momento, o crédito será atribuído totalmente à mídia paga, enquanto as buscas foram tão ou até mais importantes. Por isso, entender o funil de marketing e vendas é tão importante. 

Autoatribuição: a melhor métrica para medir seus resultados 

É provável que você pergunte “se o last-click já não funciona, qual métrica devo utilizar?” e a resposta é simples: autoatribuição. Pergunte ao seu cliente como ele chegou até você. 

Pode parecer simples demais, mas precisamos sempre lembrar que o analytics, por mais completo que seja, não pode acessar a mente do cliente. Ele só rastreia o que acontece dentro dos sites e o processo de compra costuma acontecer no mundo real. 

Como exemplifiquei antes, a jornada do cliente não é linear. Ele pode ser impactado por uma série de fatores internos e externos, por isso, mapear o último clique já não faz sentido. 

Perguntar para o seu cliente — sempre deixando esse campo em aberto, para não viciar as respostas — é a melhor forma de acessar a sua mente e permitir que ele seja sincero sobre como chegou até a sua marca. 

Para ranquear, seja no Google ou IAs, o SEO segue fundamental 

Ainda não sabemos qual será o formato vencedor na batalha entre Google e ChatGPT. Mas o que sabemos, é que independente de quem seja, o SEO seguirá sendo a melhor maneira de aparecer nos resultados. 

Menos cliques, como temos observado, não significa que as buscas deixaram de ser importantes. Pelo contrário, temos cada vez mais pessoas buscando — e com isso, os cliques que chegam são cada vez mais qualificados. 

Estar bem posicionado no Google sempre foi importante. Agora, aparecer nas respostas geradas pelas Gen IAs, está se tornando tão importante quanto. E para os dois casos, o SEO segue sendo a melhor estratégia. 

Quer saber mais ou entender se o seu site está pronto para aparecer nas respostas geradas pelas IAs? Entre em contato com a Conversion

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Diego é CEO da Conversion, agência Líder em SEO e especializada em Search. Possui mais de uma década de experiência no mercado digital e é um dos principais experts no Brasil em SEO.

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Diego é CEO da Conversion, agência Líder em SEO e especializada em Search. Possui mais de uma década de experiência no mercado digital e é um dos principais experts no Brasil em SEO.

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