Técnica de SEO off-page é moderna e uma das mais consistentes para criar interesse na imprensa
Quando se fala em link building, uma das estratégias mais modernas e funcionais é a data-driven PR. Afinal, os dados são a base das ações digitais.
Uma coisa é fato: jornalistas precisam de fontes confiáveis para criar pautas. Quando uma empresa as fornece, recebe citações em veículos de imprensa de alta credibilidade. Apenas isso já é suficiente para obter ganhos em reputação.
Para o SEO, há algo de extremo valor: os backlinks. Essas referências são um dos principais fatores de ranqueamento dos mecanismos de buscas. Isso significa que, quanto maior a autoridade do site-âncora no qual o link está posicionado, maior sua relevância para a página-alvo.
Ao longo dos anos, muitas estratégias de conquista de links foram criadas para melhorar a classificação nos buscadores. Várias hoje são consideradas antiquadas ou até mesmo ilegais.
Então, se você deseja entender as relações públicas orientadas a dados e sua relação com SEO, continue a leitura. Neste texto, saiba como funciona essa metodologia e descubra como obter backlinks de alta performance para as páginas internas do seu site.
O que é Data-Driven PR (Relações Públicas Orientadas a Dados)?
Data-driven PR (Relações Públicas Orientadas a Dados) é uma técnica de SEO off-page que consiste na criação de conteúdo relevante para órgãos de imprensa, blogs de nicho ou compartilhamento social orgânico para obtenção de backlinks de alta qualidade.
De acordo com Thaís Yumi, product manager de data-driven PR da Conversion, as relações públicas exercem uma dupla função no marketing digital.
“O objetivo do data-driven PR é criar ou amplificar a reputação positiva das marcas na imprensa, ao mesmo tempo que visa aumentar a autoridade de domínio do site corporativo, o que acontece por meio de backlinks qualificados que impulsionam os esforços de SEO.”
No mundo moderno, os dados são utilizados em boa parte das áreas. No marketing digital não poderia ser diferente. Os números são aplicados nas mais diversas ações em sites, blogs, redes sociais, e-mail marketing e mídia paga. Eles servem como base para tomada de decisões certeiras, garantindo o progresso constante.
No universo da otimização, tais análises levam a ajustes estratégicos que garantem um melhor posicionamento nos rankings de pesquisa. Para as vertentes de SEO técnico e on-page, a avaliação de dados é muito comum, justamente por se tratar de métricas de fácil acesso e sob controle do administrador do site.
No SEO off-page, no entanto, as empresas ainda têm dificuldades para coletar e interpretar essas informações, pois são oriundas de fontes externas. As ações de link building são aquelas voltadas à conquista de links. Ocorre que, muitas vezes, profissionais da área recorrem a práticas inorgânicas e, posteriormente, recebem penalizações dos buscadores.
Isso pode acarretar em prejuízos imensuráveis a negócios que dependem das suas plataformas digitais para geração de receita. Isso acontece porque os mecanismos de busca se adaptam e punem páginas que conquistam links de maneira forçada, como a compra, a troca ou a inserção de links em locais públicos.
A mensagem é bem clara: os buscadores desejam links orgânicos, posicionados naturalmente nas páginas devido à credibilidade da fonte.
Nesse cenário, a estratégia de data-driven PR é uma das mais modernas técnicas, pois promove as referências espontâneas por meio da criação de conteúdo personalizado.
A escolha de temas e pautas que são de interesse de veículos importantes é baseada em dados para potencializar as chances de recebimento de backlinks. Ou seja, o link building que segue os princípios éticos dos buscadores é à prova de penalizações.
Qual é a importância do Data-Driven PR para SEO?
O data-driven PR é importante para SEO porque os backlinks não têm o mesmo peso. Na realidade, um link de entrada advindo de um grande portal pode ter mais relevância do que centenas de links em pequenos blogs.
A qualidade de um link é medida por alguns fatores. O primeiro deles é a autoridade de domínio. Ela se refere à quantidade e qualidade de links que apontam para um mesmo site.
A autoridade de página possui a mesma característica, porém a um nível de página individual.
Essas métricas já foram abertas ao público por meio do PageRank, mas o Google decidiu ocultá-las para evitar as tentativas de manipulação do algoritmo. Atualmente, as principais ferramentas de palavras-chave realizam esse cálculo, como Moz, SEMrush e Ahrefs.
Outro fator contabilizado é a autoridade de tópico. Ela leva em conta a origem do link e sua relação com o tema do site citado. Por exemplo, se um blog de finanças linka para um outro sobre consultoria financeira, ambos possuem um assunto relacionado. Graças a isso, há uma transmissão natural de autoridade. O que não aconteceria caso o backlink estivesse posicionado em uma página sobre esportes.
Como funciona o Data-Driven PR?
No data-driven PR, o foco é na obtenção de backlinks qualitativos, cuja origem são sites reconhecidamente bem avaliados pelos buscadores (como os portais de notícias) ou referências em determinados assuntos.
A metodologia da Conversion é desenvolvida em três pilares:
- inteligência de dados;
- conteúdo estratégico;
- relacionamento com a imprensa.
Os dois primeiros se referem à integração das áreas de relações públicas e business intelligence para coletar, analisar e produzir dados relevantes para a imprensa. Nesse contexto, unem-se especialistas em análise de dados e jornalistas qualificados para criar peças fidedignas, com rigor editorial e bem redigidas. Ou seja, pautas específicas que estimulem a criação de matérias acerca do estudo e incentivem a incorporação de links que apontem para as páginas dos clientes.
“A área de data-driven PR desenvolve pesquisas que são nosso principal drive de performance. Ou seja, dados relevantes tanto para a imprensa quanto para a sociedade. Elas aumentam o nosso poder de negociação com a imprensa para a conquista de backlinks relevantes e matérias estratégicas para o cliente”, explica Yumi quando questionada sobre o serviço da Conversion.
Mas não para por aí. A metodologia se estende à assessoria de imprensa. Ou seja, à manutenção de uma parceria duradoura com os veículos de comunicação e os jornalistas, muitas vezes produzindo conteúdos exclusivos para fomentar a informação fidedigna. O que gera como consequência uma boa reputação para a marca e resultados satisfatórios em SEO.
Em muitos casos, essas informações são concedidas em caráter exclusivo, sem o uso de press releases em massa. Em outras palavras, o comprometimento com os órgãos em uma relação mutuamente benéfica. Além disso, é realizado um follow up para garantir que o link seja obtido.
Um bom exemplo é o case da FinanZero. Com o auxílio das pesquisas realizadas pela Conversion, conquistou um backlink no Valor Econômico, principal portal brasileiro de notícias do setor financeiro.
Quais técnicas de link building se tornaram defasadas?
A disciplina conhecida como SEO seguiu a criação dos mecanismos de busca. As pessoas repararam que boa parte do tráfego era gerado por meio desses canais. Assim, passaram a criar técnicas para um bom posicionamento.
Contudo, algumas delas não faziam sentido para o usuário. Para se ter uma ideia, nos primórdios da era da internet, algumas páginas conquistaram posições de prestígio pela ordem alfabética da primeira letra do título.
Ao longo do tempo, práticas maliciosas se tornaram comuns na rede mundial, como a repetição excessiva de termos de busca, as doorway pages e o cloaking. Todas elas, posteriormente, foram marcadas como ilegais nas diretrizes do Google. Ou seja, se tornaram black hat.
Com link building é a mesma coisa. Algumas técnicas do passado funcionavam, mas, devido à ausência de utilidade para o usuário, entraram para a lista proibida do buscador. As páginas devem corresponder, acima de tudo, a intenção de busca do usuário.
Outras são utilizadas até hoje, seja pela dificuldade do algoritmo em identificá-las ou pelo desconhecimento de administradores de sites. A seguir, veja algumas das técnicas de SEO off-page que devem ser evitadas.
Diretórios
Na primeira era do SEO, era muito comum que links fossem posicionados em diretórios online. Ou seja, websites voltados ao compartilhamento de conteúdo. Como eram divididos em categorias, subcategorias e subpastas, auxiliavam na indexação e classificação de páginas.
Naturalmente, essa prática foi extinta há muito tempo, já que esse tipo de backlink não reflete a qualidade de uma página.
Comentários em blogs
Antigamente era possível inserir comentários em páginas de blog de alta relevância, “sequestrando” sua autoridade. Com o tempo, os administradores passaram a indicar a tag “nofollow” nesse campo para solicitar ao buscador que não repassasse a autoridade.
Apesar de não ter mais validade para os buscadores há muito tempo, ainda existem bots que realizam essa prática automaticamente. Em alguns casos, pessoas mal-intencionadas contabilizam esse tipo de backlink em relatórios.
Compra e venda de links
Devido à grande importância que o Google e os outros buscadores dão aos backlinks, existem mercados que os comercializam. Graças à dificuldade que os algoritmos têm em identificar essa prática, ela ainda existe até hoje.
Contudo, uma vez constatado o black hat, as punições são severas. Além disso, quando um site se propõe a vender links, geralmente o faz de maneira massiva. Assim, investir nesse tipo de procedimento pode ser prejudicial.
Troca de links
Esse método consiste em oferecer a linkagem mútua a outros administradores de sites. Outrora uma prática comum, a troca de links perdeu muita força com o passar do tempo.
Isso porque é facilmente identificável pelo buscador, que só precisa rastrear páginas com links recíprocos. Quando se torna recorrente, é possível que o algoritmo assinale a página como “spameosa” e aplique penalidades.
Link farm
As link farms (ou fazenda de links) são páginas, websites ou grupos de websites criados exclusivamente para inserção de backlinks. Embora hoje o Google consiga identificá-las, houve um tempo em que eram valiosos indicadores de confiança.
Atualmente são malvistos pelo algoritmo graças à grande quantidade de links tóxicos ou de baixa qualidade.
Guest Post
A técnica conhecida como guest post (ou post convidado) ainda é muito utilizada na web. Na prática, funciona da seguinte maneira: um colaborador busca um site com uma boa autoridade de domínio e oferece a redação de um artigo para o blog. Essa postagem, claro, contém um ou mais links para uma página interna.
Apesar de aparentar legitimidade, é vista pelo Googlebot como uma prática “spameosa” e pode ser identificada como troca de links.
PBNs
Uma PBN (Private Blog Network) é uma rede de blogs criada para inserção de links. Ocorre, por exemplo, quando uma empresa possui diversos blogs e cria links inorgânicos entre eles.
Essa é uma prática com alto risco de penalizações, já que, quando identificada, pode gerar prejuízos para todos os blogs envolvidos.
O data-driven PR é um método legítimo. Ao criar conteúdos baseados em pesquisas e manter um bom relacionamento com a imprensa, os links de alta qualidade surgem naturalmente.
Se você quer contar com uma agência especializada nessa e em outras áreas do SEO, entre em contato com a Conversion. Um de nossos consultores terá prazer em atendê-lo.
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