Como funciona o SEO para Bing e conheça 6 critérios do Bingbot

Lucas Amaral
Lucas Amaral

Buscador é principal rival do Google no mercado de mecanismos de busca

O SEO para bing é muitas vezes esquecido por profissionais da área. Quando se trata de otimização para mecanismos de busca, é inevitável a associação com o Google. Afinal, essa é a ferramenta mais utilizada no mundo, com nada menos que 92,9% do market share global (Statcounter, janeiro/2023).

O Bing, da Microsoft, vem logo na sequência, com 3,03%, seguido de Yahoo (1,22%), Yandex (0,85%), Baidu (0,65%) e DuckDuckGo (0,58%). 

Apesar de o Bing possuir uma parcela pequena de usuários em relação ao Google, existem razões para acreditar que essa conta pode mudar. 

No fim de 2022, a ferramenta ChatGPT chegou ao alcance do público e movimentou o mercado. Especialmente depois que a Microsoft anunciou sua incorporação ao motor de pesquisa (The Verge, 2023). 

Em resposta, o Google anunciou o Bard, ferramenta similar e que será integrada à interface do buscador (Google Blog, 2023). 

Assim, veículos de imprensa como Reuters e Forbes noticiaram uma nova corrida pela penetração no mercado de busca. Levar o principal rival do Google a sério pode representar uma vantagem competitiva.

Então, se você deseja saber como fazer SEO para Bing e ficar um passo à frente, continue a leitura. Neste texto, descubra tudo sobre otimização para esse mecanismo de busca.

O que é SEO para Bing?

O SEO para Bing é a prática de otimizar páginas de sites para o mecanismo de busca da Microsoft. Ou seja, atividades que visam adquirir posições de prestígio nos resultados de pesquisa para quem utiliza esse buscador. 

SEO é a sigla usada para abreviar Search Engine Optimization. Ou, em português, Otimização para Mecanismos de Busca. 

Esses mecanismos estão presentes em múltiplos locais, incluindo sistemas operacionais, quando você busca por uma pasta ou arquivo, por exemplo. 

Quando se trata de marketing, no entanto, é necessário criar estratégias para alcançar uma alta posição no ranking com o objetivo de atrair audiência. O nome disso é otimização. 

Assim, é possível aplicar o SEO para outras plataformas, como Amazon, Spotify, Facebook, LinkedIn e YouTube

Com o Bing é a mesma coisa, com a diferença de que tem exatamente a mesma função que o Google: vasculhar a web e trazer informações úteis para o usuário. Portanto, posicionar páginas no topo é uma oportunidade de atrair visitantes e gerar novos negócios. 

Qual é a diferença entre SEO para Bing e SEO para Google?

Por se tratarem de duas ferramentas com a mesma funcionalidade, é natural que existam muitas semelhanças entre o Google e o Bing. Ambos são alimentados por um algoritmo que classifica páginas de acordo com a intenção de busca do usuário

Contudo, o que as diferencia são os critérios (ou o peso desses critérios) e as equações para realizar o ranqueamento. 

Infelizmente, todos esses dados são sigilosos. É exatamente isso que movimenta o mercado de SEO e faz com que a comunidade realize experimentos constantes. 

Por que é importante investir em SEO para Bing?

Além da já citada corrida pela inteligência artificial, há outros fatores que revelam a importância de investir em SEO para Bing. 

Por exemplo, o fato de que outros buscadores, como o Yahoo e o DuckDuckGo são alimentados pelo algoritmo do Bing. Ou seja, quando você otimiza para o Bing, também o faz para outras plataformas. 

Além disso, apresenta um nível de concorrência menor, justamente pelo foco das companhias no principal rival. 

Assim como o Google, o Bing possui suas diretrizes para webmasters. Muitas delas são similares, como a recomendação da criação de sitemaps, a utilização de backlinks e links internos para determinar a popularidade de páginas, uso de redirecionamento e até algumas técnicas de black hat que devem ser evitadas. 

Sobre a classificação, o Bingbot apresenta seis critérios: 

  • Relevância.;
  • Qualidade e credibilidade;
  • Engajamento do usuário;
  • Frescor (atualização);
  • Localização;
  • Tempo de carregamento da página.

Relevância

A relevância é o primeiro critério apresentado pelo Bing. Ela diz respeito à correspondência entre o termo buscado pelo usuário e as páginas que melhor respondem à sua intenção. 

Assim como o Google, o buscador tenta compreender o que o usuário deseja e não o exato paralelismo entre o termo digitado e a palavra-chave do texto. 

Ele também se utiliza da indexação léxico-semântica, que visa interpretar termos com significado equivalente, como variações, sinônimos e abreviações. 

Qualidade e credibilidade

Os critérios de qualidade e credibilidade levam em consideração uma série de fatores de ranqueamento.

Nesse caso, as diretrizes são claras com relação a eles, citando a reputação do autor e do site e a profundidade do texto. 

Um elemento interessante entre as diretrizes é o que o Bing nomeia como “nível de discurso” o item no qual coloca como prioridade recursos como citações e fontes de dados. 

Engajamento do usuário

O engajamento do usuário avalia as interações do usuário com os resultados de pesquisa. As diretrizes deixam claro que o algoritmo avalia métricas como a taxa de cliques e o tempo de permanência na página

Também dá a entender que observa de perto quando um usuário clica no resultado de pesquisa e retorna à página do Bing para reformular a sua consulta, provavelmente atribuindo ou removendo pontos com relação à intenção de busca para o termo específico.

Frescor

O item frescor se refere à data de publicação ou atualização do conteúdo. O Bing é bem claro e diz que o buscador “prefere informações atualizadas”. Entretanto, também afirma que, em alguns casos, a relevância do conteúdo pode ser mantida por anos.

Localização

O Bing utiliza a localização do usuário para entregar os resultados da pesquisa. Isso reforça questões de SEO local, utilizado especialmente para negócios e pontos de venda físicos. 

Outros fatores utilizados para entregar resultados geograficamente certeiros são o local de hospedagem da página, o idioma e a localização de visitantes recorrentes. 

Tempo de carregamento da página

O buscador frisa que o tempo de carregamento da página é um importante critério para ranqueamento, já que usuários podem abandonar as páginas rapidamente. 

Quando uma página é lenta (em dispositivos fixos ou móveis), ele interpreta como um sinal de má experiência para o usuário, causando decréscimo no ranking. 

Vale lembrar, também, que o Bing possui uma ferramenta muito semelhante ao Google News, chamada de PubHub. Ela estabelece diretrizes para veículos midiáticos que desejam publicar notícias. 

Uma das notas mais importantes diz que sites cujo objetivo primário é o marketing não são elegíveis. 

Um componente que vale destacar é que sites que preenchem os pré-requisitos podem aparecer também no feed de notícias do Windows, sistema operacional para desktop mais utilizado no mundo, com 76,33% do market share (Statista, janeiro/2023).

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Escrito por Lucas Amaral

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