O que é Marketing de Conteúdo e como utilizá-lo para conquistar clientes fieis

Diego Ivo
Diego Ivo

Marketing de Conteúdo é a tática de criar materiais relevantes que ajudam o seu o público a solucionar problemas, fortalecendo a confiança e o relacionamento com a marca.

O Marketing de Conteúdo se diferencia de abordagens focadas apenas na promoção direta de produtos ao oferecer materiais educacionais, informativos ou de entretenimento que ajudam o público a tomar decisões mais conscientes, de acordo com seu nível de conhecimento sobre o problema.

De acordo com Eugene Schwartz, um dos copywriters mais famosos da História, podemos dividir a consciência do consumidor em 5 estágios:

  1. Totalmente inconsciente – não sabem que tem um problema.
  2. Consciente do problema – não sabem como resolver. 
  3. Consciente da solução – sabem como resolver.
  4. Consciente da oferta – sabem que ferramentas precisam.
  5. Totalmente consciente – têm um plano para solucionar o problema. 

As marcas que melhor utilizam do Marketing de Conteúdo buscam fornecer informação suficiente para que os consumidores avancem nessa jornada.

Com isso, ela deixa de ser apenas uma vendedora e passa a ser vista como uma aliada na resolução de problemas — tornando a venda uma consequência natural da confiança gerada ao longo do relacionamento.

Como disse Peter Drucker, considerado por muitos o pai da administração moderna:

“O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua.”

Para implementar uma estratégia eficaz de Marketing de Conteúdo, é necessário dividir o processo em 4 etapas:

  • Planejamento: definição de objetivos, público-alvo, temas e formatos de conteúdo alinhados ao público e aos canais de distribuição;
  • Criação: produção de materiais que resolvem dúvidas, atendem necessidades ou entretêm o público, como artigos e vídeos;
  • Distribuição: compartilhamento do conteúdo em canais estratégicos (redes sociais, blog, e-mail, entre outros.);
  • Análise e propostas de melhoria: monitoramento de métricas e KPIs para ajustar a estratégia.

Os principais formatos de materiais produzidos podem ser: 

  • Textuais:
    • Posts de Blog;
    • E-books;
    • Newsletters;
    • Guias e tutoriais;
    • Estudos de Caso;
  • Audiovisual:
    • Vídeos Curtos para Reels, TikTok e Shorts;
    • Stories e Carrosséis de posts;
    • Vídeos educativos no YouTube;
    • Lives e webinars;
    • Podcasts;
  • Interativos:
    • Calculadoras e Simuladores;
    • Quizzes;
    • Infográficos Interativos;
    • Templates e Checklists.

A distribuição desses materiais podem acontecer em diversos canais, sempre de acordo com os objetivos e o público-alvo determinado no planejamento. Os canais são:

  • Redes sociais, como TikTok, Instagram e LinkedIn;
  • Sites e Blogs;
  • E-mail;
  • Podcasts;
  • Mídia Paga.

Já o acompanhamento de resultados é feito a partir da definição de KPIs. Entre os principais indicadores-chave estão:

  • Número de usuários únicos no site: mede o alcance e o crescimento da audiência;
  • CTR (taxa de cliques) de páginas otimizadas para SEO: avalia a eficácia dos títulos e descrições em gerar cliques nos resultados de busca;
  • Tempo médio de permanência em blog posts: indica o nível de engajamento e interesse pelo conteúdo;
  • Taxa de conversão de visitantes em leads, trials ou clientes: avalia se o conteúdo está levando os usuários a tomar uma ação;
  • Engajamento em redes sociais (curtidas, comentários, compartilhamentos): mede a repercussão e a interação do público com o conteúdo.

Por fim, o acompanhamento de KPIs podem ser realizados pelas seguintes ferramentas:

No cenário digital atual, essa abordagem é indispensável: 74% dos profissionais relatam que o Marketing de Conteúdo ajuda a gerar demanda e/ou leads, segundo a pesquisa do Content Marketing Institute

Mas vale reforçar: a estratégia não funciona isoladamente. Ela se torna ainda mais poderosa quando integrada a cada canal, como SEO, tráfego pago e redes sociais. 

Definição do termo Marketing de Conteúdo

O Marketing de Conteúdo nasceu da necessidade de educar antes de vender

Mas como defini-lo formalmente? Inspirado nas ideias de Philip Kotler sobre a evolução do marketing e a centralidade do consumidor no processo, podemos dizer que o Marketing de Conteúdo é o conjunto de ações voltadas à criação e distribuição de conteúdo relevante para a vida do público, com a intenção clara de fortalecer a relação com a marca.

No entanto, é importante reforçar que não se trata apenas de produzir conteúdo: trata-se de utilizar a comunicação como função tática dentro do “P de Promoção”. Ou seja, é uma forma de realizar o Marketing em si.

Entre os objetivos do Marketing de Conteúdo, podemos citar como principais:

  • Construir autoridade;
  • Gerar engajamento;
  • Nutrir relacionamentos.

Assim, você entrega o que seu público deseja — como um tutorial, um guia ou uma história envolvente. Depois, como consequência, esse valor passa a ser associado à sua marca.

Qual a diferença entre Marketing de Conteúdo e Inbound Marketing?

Embora muitas vezes usados como sinônimos, Marketing de Conteúdo e inbound marketing são conceitos distintos, mas que se complementam de forma estratégica. A diferença está no escopo e na aplicação prática de cada um:

Como já explicado, o Marketing de Conteúdo é a prática de criar materiais relevantes para educar, inspirar ou resolver problemas do público, posicionando a marca como autoridade. São ações táticas que fazem parte de uma estratégia maior.

Por outro lado, o inbound marketing é uma metodologia abrangente que usa o Marketing de Conteúdo como parte de um processo estruturado para guiar o público desde a descoberta até a fidelização. Funciona como um funil dividido em quatro etapas:

  • Atração: trazer visitantes qualificados ao site por meio de conteúdo relevante, SEO e redes sociais;
  • Conversão: os visitantes são transformados em leads ao trocarem informações, como e-mail, por materiais ricos;
  • Venda: os leads são nutridos com e-mails personalizados ou conteúdos avançados, direcionando-os para ações comerciais;
  • Encantamento: clientes são fidelizados para torná-los promotores da marca.

Um não existe sem o outro: o conteúdo alimenta cada etapa do funil, e o inbound garante que esse conteúdo gere resultados tangíveis, como leads, vendas e clientes fiéis.

História do Marketing de Conteúdo

Antes mesmo da internet existir, empresas já descobriram que vender não é só sobre produtos, mas sobre criar conexões. 

No livro “Marketing de Conteúdo Épico”, Joe Pulizzi revela casos fascinantes do século XIX que mostram como marcas usaram conteúdo para conquistar corações e mentes muito antes do termo “viralizar” e ser inventado:

The Furrow: primeiro case de Marketing de Conteúdo

Fazendeiros do século XIX, dependentes de técnicas ultrapassadas, sem acesso a informações sobre novas tecnologias. Foi nesse cenário que John Deere, fabricante de tratores, decidiu fazer algo inovador: criar uma revista gratuita chamada The Furrow.

A ideia? Educar, não vender. Ao invés de encher as páginas com anúncios de tratores, a publicação ensinava técnicas agrícolas, apresentava inovações e compartilhava histórias de sucesso de outros fazendeiros. 

Afinal, os clientes só poderiam investir em máquinas modernas se entendessem como elas transformariam seu trabalho.

O resultado foi positivo: a revista virou uma fonte de confiança. E adivinhe? Quando chegava a hora de modernizar a lavoura, os fazendeiros procuravam a marca de tratores que já havia os ajudado a cuidar da terra.

A revista tornou-se uma das grandes referências da área e existe até hoje.

(Revista “The Furrow”, edição de 1897. Reprodução: Contently.)

LEGO: referência de produção de conteúdo

Nos anos 80, a LEGO enfrentou um desafio: os concorrentes começaram a copiar suas peças coloridas, e as crianças estavam trocando blocos de montar por videogames. A solução? Criar um mundo paralelo onde a marca não vendia brinquedos, mas histórias.

Em 1987, lançaram a Brick Kicks, uma revista que ia além de instruções de montagem. Trazia quadrinhos, desafios criativos e até personagens que davam vida aos blocos.

A estratégia foi tão poderosa que a marca não só sobreviveu à concorrência, como se tornou um fenômeno cultural. Hoje, parques como o Legoland e filmes como “Uma Aventura LEGO” mostram que a empresa nunca parou de contar histórias.

Como construir uma estratégia de Marketing de Conteúdo

Agora que já falamos sobre como funciona, veja os principais passos para criar uma estratégia de Marketing de Conteúdo que maximize os resultados e alinhe-se aos objetivos do seu negócio.

Planejamento estratégico

O planejamento estratégico é o alicerce que conecta sua estratégia de marketing aos objetivos globais do negócio.

Nesta etapa, você deve definir onde quer chegar, o seu público-alvo e selecionar temas e formatos de conteúdo (vídeos, artigos, e-books) que se alinhem às necessidades identificadas e aos canais de distribuição escolhidos.

Planejar não é fácil: muito pelo contrário, demanda tempo e exige comprometimento dos envolvidos para que os objetivos sejam alcançados.

É na hora do planejamento que você também deve definir o público-alvo dos seus conteúdos. Isso será essencial para conhecer o processo de decisão de compra do cliente ideal, para a partir disso construir e oferecer materiais que resolvam necessidades específicas. Falaremos disso no próximo tópico!

Já para priorizar as ações, recomendamos usar uma metodologia. Você pode usar a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) ou Matriz RICE (Alcance, Impacto, Confiança e Esforço), o que achar melhor.

Escolha do público-alvo

Para escolher o seu público-alvo, vá além de criar personas. 

Apesar de amplamente divulgado como essencial para a criação de conteúdo, não recomendamos o uso de personas para esse fim. Afinal, como garantir que um perfil fictício realmente represente seu cliente ideal?

Personas, muitas vezes baseadas em suposições, podem cair em estereótipos e incluir dados irrelevantes para a produção de conteúdo. A pergunta que fica é: como evitar generalizações e focar no que importa?

Ao invés de imaginar o que o público poderia querer, você pode usar a segmentação comportamental para chegar no seu público-alvo. Para isso, use dados concretos, analisando o que as pessoas realmente consomem. Pode incluir:

  • Dados demográficos de quem compra seus produtos ou serviços, ou dos usuários que acessam o site;
  • Quais tipos de conteúdos são consumidos, a partir de dados como engajamento ou tempo de permanência;
  • Pesquisas com clientes, ex-clientes e até com quem seguiu com um concorrente.

Ao conhecer detalhadamente seu público, você pode adaptar o tom, o estilo e o formato do conteúdo para atender às preferências específicas de cada grupo para garantir que seu conteúdo ressoe com as pessoas certas.

Criação e distribuição de conteúdo

A criação de conteúdo eficaz exige foco em entregar valor real ao público, resolvendo dúvidas e necessidades identificadas no planejamento. Mas hoje, quem cria o conteúdo é tão importante quanto o que é criado.

Neste cenário, fundadores de empresas e CEOs que assumem o papel de criadores trazem autenticidade e conexão emocional, transformando seu perfil pessoal em um canal de distribuição de alta tração; muitas vezes mais impactante que os canais oficiais da marca.

Um exemplo é o Diego Ivo, fundador e CEO da Conversion, que ultrapassou 100 mil seguidores no LinkedIn compartilhando insights sobre SEO, Brand Growth e Marketing. Seu perfil não só posiciona ele como autoridade, mas também se tornou um gerador de demanda para a Conversion, atraindo clientes qualificados para a agência.

A nossa dica para produzir conteúdos de qualidade é a união entre técnica e criatividade. Escreva textos bem estruturados, com linguagem adaptada ao público, e utilize recursos visuais (imagens, vídeos, infográficos) que complementem a mensagem. 

A originalidade é outro pilar indispensável. Conteúdos genéricos dificilmente engajam. Busque abordagens únicas, mesmo em trends, para não ser só mais um conteúdo postado ou na timeline das pessoas.

Diversifique os formatos — artigos, podcasts, vídeos curtos, e-books — para atender preferências variadas e explorar diferentes canais. 

Ainda no exemplo de usar os fundados como criadores, a estratégia de distribuição ganha camadas: conteúdos institucionais podem ser veiculados nos canais da marca, enquanto conteúdos pessoais do fundador ampliam o alcance orgânico e atraem novas audiências.

Como otimizar seu conteúdo para SEO

Se o seu conteúdo for textual, não se esqueça do SEO! 

Use palavras-chave estratégicas, títulos atraentes e meta descrições claras para garantir a visibilidade no Google. 

Além disso, faça a pesquisa de palavras-chave para criar conteúdos otimizados para SEO. Palavras-chave podem refletir diferentes momentos da jornada do usuário, como informações gerais, comparações ou intenções de compra.

A pesquisa também permite identificar oportunidades de nicho e termos menos competitivos que podem trazer tráfego qualificado para o seu site. Focar em palavras-chave de cauda longa, por exemplo, pode resultar em maior taxa de conversão, pois atraem visitantes com intenções mais específicas. 

Acompanhamento de resultados

O verdadeiro impacto do Marketing de Conteúdo está em saber escolher os dados certos e interpretá-los sob a lente dos resultados do negócio.

Métricas como seguidores ou visualizações podem inflar o ego, mas não pagam contas — o que importa é como o conteúdo contribui para vendas, retenção ou autoridade da marca

Por isso, uma dica é usar a metodologia SMART (Específicos, Alcançáveis, Relevantes e Temporais) para refletir prioridades reais, como: aumentar receita em X%, reduzir custo de aquisição em Y% ou elevar a taxa de renovação em Z%.

Um erro comum é focar em métricas fáceis, porém irrelevantes. Redes sociais, por exemplo, podem mostrar curtidas, mas o que realmente importa é quantos desses usuários visitam o site ou compartilham o conteúdo com decisores. 

Da mesma forma, tráfego orgânico só é valioso se converter em ações alinhadas aos objetivos — caso contrário, é tráfego que não traz resultados. A solução? Priorizar indicadores que conectem conteúdo a resultados, como:

  • Conversão de visitantes em leads (formulários preenchidos, downloads de materiais);
  • Influência no funil de vendas (quantas oportunidades surgiram após determinada campanha);
  • Retorno sobre investimento (ROI) por canal ou formato.

Por fim, ajustar a estratégia requer análise contínua e crítica. Se um blog post atrai milhares de visitas, mas nenhum lead, revise a proposta de valor ou a call-to-action.

Dados não mentem: eles revelam o que funciona, o que falha e onde há oportunidades escondidas. A chave é olhar para os lugares certos — e ter coragem de mudar o rumo quando necessário.

Por que Marketing de Conteúdo é importante para o seu negócio?

O Marketing de Conteúdo não é sobre “aparecer na internet” — é sobre criar relevância em um mundo saturado de mensagens. 

Enquanto a publicidade tradicional grita para ser notada (e muitas vezes é ignorada), o conteúdo educa, inspira e resolve problemas, transformando espectadores em participantes ativos.

A mudança está no comportamento do consumidor: hoje, as pessoas escolhem onde depositar atenção. Elas bloqueiam anúncios, pulam propagandas e seguem apenas quem oferece algo além de um produto. 

Imagine uma pessoa que pesquisa “como economizar energia em casa” e encontra um guia completo da sua marca de painéis solares. Ele não está sendo interrompido; está sendo atendido. Essa é a diferença entre ser um incômodo e se tornar uma referência.

Dessa forma, é o consumidor quem decide se aproximar da sua marca, iniciando um diálogo genuíno, voluntário e, muitas vezes, duradouro.

Outro ponto a se levar em consideração são os custos. Segundo o Content Marketing Institute, o Marketing de Conteúdo é 62% mais barato e três vezes mais eficaz do que as estratégias tradicionais.

Objetivos do Marketing de Conteúdo

O Marketing de Conteúdo é uma estratégia versátil, capaz de atender a múltiplos objetivos estratégicos, desde conscientizar o público sobre uma marca até gerar vendas e fidelizar clientes.

De acordo com o Content Marketing Institute (CMI), os objetivos da estratégia são:

A escolha dos objetivos depende das necessidades específicas de cada negócio, mas todos convergem para um propósito central: construir relacionamentos significativos por meio de valor compartilhado.

A seguir, vamos aprofundar nos objetivos listados na imagem:

1. Criar reconhecimento de marca

O reconhecimento de marca é o alicerce inicial para qualquer estratégia de Marketing de Conteúdo. Trata-se de posicionar a empresa na mente do público, associando-a a valores específicos. 

Por exemplo, a OMO é imediatamente ligada ao sabão em pó, não apenas por anúncios, mas por décadas de conteúdo que reforçaram sua expertise em cuidados com roupas. 

Marcas novas podem alcançar esse objetivo combinando branded content (conteúdo institucional) com técnicas de SEO, com artigos otimizados para buscas como “dicas para remover manchas difíceis”.

A construção desse reconhecimento é gradual. Envolve consistência na publicação, alinhamento entre mensagem e identidade visual, e a capacidade de responder às necessidades do público. 

Quando bem executado, o público não só lembra da marca, mas a associa a soluções confiáveis, preparando o terreno para objetivos mais avançados, como geração de leads.

2. Educar a audiência

Educar o público vai além de transmitir informações: é sobre entregar valor no momento certo. 

Um usuário que busca “como investir em criptomoedas” está em fase de aprendizado, e um guia detalhado sobre o tema não apenas resolve sua dúvida imediata, mas estabelece a marca como fonte confiável. 

Assim, plataformas como blogs, vídeos explicativos ou podcasts são ideais para esse fim, especialmente quando combinados com SEO para garantir o tráfego orgânico.

A educação também prepara o público para etapas futuras

Por exemplo, um artigo sobre “vantagens da energia solar” pode ser seguido por um e-book técnico sobre instalação de painéis, direcionando o leitor para uma jornada de compra

Esse processo demanda paciência, mas gera leads qualificados, pois atrai quem já demonstrou interesse inicial.

3. Construir credibilidade e confiança

Credibilidade é a moeda do Marketing de Conteúdo. 

Segundo a pesquisa do CMI, 96% dos profissionais relatam que seu público vê suas marcas como confiáveis graças a conteúdos relevantes. Isso ocorre porque materiais bem fundamentados — como estudos de caso, dados de pesquisas ou tutoriais passo a passo — demonstram expertise e transparência.

Um exemplo prático é o site Tua Saúde, que se tornou referência no Brasil ao publicar artigos revisados por médicos. 

Para marcas menores, a credibilidade pode ser construída com depoimentos de clientes, parcerias com especialistas ou conteúdo que antecipe objeções. 

A confiança gerada aqui é essencial para conversões, pois ninguém compra de quem não inspira segurança.

Além disso, as próprias diretrizes do Google reforçam a importância da confiança com o E-E-A-T (Experiência, Especialização, Autoridade e Confiança) enquanto mecanismo de busca

4. Conquistar leads

Leads são potenciais clientes que demonstram interesse ao compartilhar dados como e-mail ou telefone. 

O Marketing de Conteúdo capta esses contatos ao oferecer materiais ricos em troca — como e-books, templates ou webinars. Por exemplo, uma empresa de software pode oferecer um guia gratuito sobre “Como aumentar a produtividade no home office” em troca de um cadastro.

A eficácia aqui, é claro, depende da relevância do material. 

Um lead que baixa um e-book sobre “gestão financeira para advogados” provavelmente possui um escritório de advocacia, o que permite segmentar campanhas futuras. 

Ferramentas como formulários em landing pages e automação de e-mails são essenciais para nutrir esses contatos até a conversão.

5. Manter a audiência engajada

Engajar não é apenas atrair, mas reter. Conteúdo regular em formatos variados — como newsletters, posts interativos ou séries de vídeos no YouTube — mantém a marca presente no dia a dia do público. E a consistência é crucial!

Estratégias que envolvem storytelling também aumentam o engajamento. 

Uma marca de viagens, por exemplo, pode publicar relatos de clientes explorando destinos exóticos, incentivando comentários e compartilhamentos. Comunidades online aprofundam essa conexão, transformando espectadores em participantes ativos.

6. Fidelizar clientes

Fidelizar vai além de vender repetidamente: é criar uma relação emocional. 

Aqui, conteúdo exclusivo para clientes — como tutoriais avançados, acesso a webinars ou ofertas personalizadas — reforça o valor da marca após a compra. 

A pesquisa State of Marketing, da Salesforce, destaca que 80% dos consumidores valorizam experiências únicas tanto quanto produtos, o que explica o sucesso de programas como o Amazon Prime, que combina benefícios úteis com conteúdo original.

Outra tática é o uso de pesquisas de satisfação para criar conteúdo sob medida. Se clientes relatam dificuldades em usar um produto, vídeos de “dicas rápidas” ou manuais interativos podem resolver o problema e aumentar a lealdade.

7. Levar pessoas a eventos presenciais

Eventos são extensões físicas do conteúdo digital. Para atrair participantes, a dica é criar expectativa

Uma empresa de tecnologia pode lançar uma série de artigos sobre “o futuro da IA” antes de um evento, ou divulgar entrevistas com palestrantes em stories do Instagram, por exemplo.

Já durante o evento, o conteúdo continua: transmissões ao vivo, resumos em tempo real no LinkedIn ou materiais para download exclusivo. Após o evento, fotos, vídeos com destaques e relatórios mantêm o engajamento, transformando participantes em promotores da próxima edição.

Um excelente exemplo é o SSWX (South by Southwest), que acontece anualmente em Austin, Texas, e é considerado um dos maiores eventos de inovação do mundo. Todo ano, milhares de pessoas de diversas partes do mundo se reúnem para ficar por dentro das últimas tendências na área de tecnologia, música, cinema e cultura.

8. Gerar vendas

Embora o Marketing de Conteúdo não seja intrusivo, ele influencia nas vendas. 

Vamos ao exemplo de blog post sobre “como escolher um colchão ideal”. Ele pode incluir links para produtos da marca, enquanto depoimentos de clientes em vídeo aceleram a decisão de compra.

Além disso,  call-to-actions (CTAs) estratégicos são a chave. O conteúdo educa primeiro, vende depois; uma abordagem que reduz resistências e aumenta a taxa de conversão.

9. Construir uma base de fãs da marca

Alcançar uma base de fãs é o sonho de qualquer marca. Em Marketing 4.0, Kotler aprofunda os conhecimentos sobre fãs de marca.

Ele chama isso de Apologia

A Apologia está relacionada ao momento em que “os consumidores podem desenvolver uma sensação de forte fidelidade à marca, refletida em retenção, recompra e defesa”.

Nesse momento, os consumidores são praticamente defensores e divulgadores que promovem uma marca de forma totalmente espontânea e gratuita.

Conteúdo emocional, como campanhas da Coca-Cola que celebram conexões humanas, ou iniciativas sociais transparentes, como as da Patagonia, geram identificação.

No Brasil, temos o exemplo da We Pink, marca de cosméticos da influenciadora Virginia Fonseca. Graças ao sucesso da influenciadora com seu público, a marca tem uma legião de fãs que não só compram, mas defendem e recomendam os produtos.

10. Apoiar o lançamento de um novo produto (Criação de Demanda)

A geração de demanda envolve gerar desejo antes mesmo do lançamento. 

A Netflix, por exemplo, usa trailers, entrevistas com diretores e artigos sobre tendências para criar hype. Para produtos técnicos, webinars explicando “por que você precisa disso” ou relatórios com dados de mercado preparam o terreno.

Conteúdo educativo também reduz a resistência a novidades. A dica de ouro é alinhar o conteúdo às dores do público, mostrando como o produto as resolve.

Quais são os canais e formatos de distribuição no Marketing de Conteúdo?

A escolha dos canais e formatos no Marketing de Conteúdo depende diretamente do público-alvo, dos objetivos da empresa e da natureza do conteúdo. 

Não há uma combinação universalmente eficaz: o que funciona para um negócio pode falhar para outro. A chave está em testar, analisar dados e adaptar a estratégia conforme os hábitos da audiência e as mudanças do mercado.

Existem, basicamente, quatro canais de divulgação. São eles: 

  • Mídia própria: espaços controlados pela marca, como blogs, websites, newsletters e bases de e-mail;
  • Mídia alugada: plataformas de terceiros onde a marca não tem controle total, como redes sociais (Instagram, LinkedIn, TikTok), Medium ou YouTube.
  • Mídia paga: anúncios patrocinados (Google Ads, Meta Ads), links patrocinados em sites parceiros ou influenciadores;
  • Mídia adquirida: menções orgânicas, compartilhamentos espontâneos, reviews de clientes ou artigos em veículos de imprensa.

Para o melhor aproveitamento dos mesmos, o ideal é que eles trabalhem coletivamente, levando a estratégia digital a um patamar colaborativo. Agora, confira os formatos que o Marketing de Conteúdo pode ser apresentado:

Blog posts

Os blog posts são, de longe, o tipo de conteúdo mais comum na internet. Esses artigos têm como principal objetivo esclarecer as dúvidas dos usuários e são publicados regularmente em blogs.

É importante distinguir os termos o blog e o blog post. Enquanto o blog atua como o canal de distribuição, o blog post é o formato específico de conteúdo que é publicado neste canal. 

Assim, o blog post é responsável por atrair visitantes por meio de informações relevantes e bem estruturadas.

E-books 

Os e-books são um dos principais meios para aquisição de leads na internet. Geralmente são mais completos e aprofundados, para quando o leitor deseja saber detalhes mais técnicos sobre um determinado tema. 

Eles são anexados a uma página de conversão. Isso significa que, para fazer o download do livro digital, o usuário deve ceder alguns dados. Assim, ele torna-se um lead. 

Alguns dos dados mais comuns solicitados para começar a baixar um ebook são: Nome, E-mail, Empresa, e Telefone.

Vídeos

Com a ascensão das plataformas de vídeos, como Instagram e TikTok, o vídeo marketing se apresenta como um ótimo formato de conteúdo a ser distribuído em uma estratégia de conteúdo. 

Existem diversos canais para divulgá-los, porém é preciso entender onde o seu público ideal está e focar os seus esforços dentro dessa plataforma. 

Webinars

Os webinars são também conteúdos em vídeo. A grande diferença é que são ao vivo e contam com a participação ativa do usuário em sua construção. 

O formato costuma gerar muito engajamento, já que as reações sociais e comentários são estimuladas. Também é uma ótima ferramenta de feedback e uma maneira de tirar as dúvidas mais frequentes dos usuários. 

Infográficos

Os infográficos condensam as informações e as colocam de maneira mais prática para o usuário, facilitando o consumo. 

Eles unem imagem e texto, sendo formatados com um design diferenciado e, graças a isso, geram muito mais compartilhamentos. São muito utilizados para complementar outros formatos, como vídeos e blog posts. 

Podcasts

Os podcasts são conteúdos em áudio. Assim como um dia especulou-se que o rádio teria seus dias cessados devido à ascensão da televisão, um dia foi previsto que os podcasts perderiam o seu lugar. 

Apesar disso, o formato prosperou. Principalmente porque é um dos poucos modelos que podem ser consumidos simultaneamente a outras atividades. 

Por exemplo, é possível escutar um podcast enquanto dirige, caminha ou realiza tarefas domésticas.  O formato também exige um pouco mais de conhecimento técnico, mas há diversas ferramentas disponíveis gratuitamente na web para edição. 

Fluxo de nutrição

Muito embora o e-mail marketing seja muito mais utilizado como canal de divulgação, ele continua sendo um formato de conteúdo importante na atualidade.

Os fluxos de nutrição são mensagens sequenciais que são enviadas de maneira automatizada. Isso significa que a continuação só chega para usuários que abriram o primeiro e-mail. 

Os fluxos são úteis e ajudam a identificar reais oportunidades de negócios.

Materiais ricos

Existem ainda muitas outras maneiras de se utilizar o conteúdo em uma estratégia de marketing digital. O principal é ter em mente que você precisa ser útil para o seu consumidor. 

Pesquisas de mercado, aulas gratuitas, planilhas, ferramentas, kits, estudos de caso, testes, quizzes, templates… tudo isso pode ser algo que os seus visitantes gostariam de ter. 

Como usar funil para criar conteúdo?

A ideia clássica de funil de vendas — como o modelo AIDA (Atenção, Interesse, Desejo, Ação) — pressupõe uma jornada linear do consumidor.

Mas hoje, a realidade é caótica: o público salta entre canais, consome conteúdos fora de ordem e volta a estágios anteriores antes de decidir. Por isso, funis rígidos não funcionam. 

A solução? Usar os estágios de consciência do consumidor, de Eugene Schwartz, que focam no nível de percepção do cliente sobre seu problema e as soluções — não em etapas fixas.

Os 5 estágios da consciência do consumidor são:

1. Totalmente inconsciente

O consumidor não reconhece que possui um problema ou necessidade. Ele pode até vivenciar desconfortos ou desafios, mas não os associa a uma solução específica.

Por exemplo: alguém com dores nas costas atribui o incômodo ao “estresse”, sem considerar que o colchão desgastado pode ser a causa. Nesta fase, o conteúdo deve provocar reflexão, usando histórias, analogias ou dados que conectem sintomas a causas não óbvias.

2. Consciente do problema

Aqui, o consumidor sabe que enfrenta uma dor, mas não conhece caminhos para resolvê-la. Ele já entende, por exemplo, que o colchão velho causa insônia, mas não sabe como escolher um novo.

O foco do conteúdo pode ser em educar sem vender, oferecendo guias, comparações gerais ou explicações sobre causas e consequências do problema.

3. Consciente da solução

O consumidor compreende que existem soluções para seu problema, mas ainda não avalia marcas ou produtos específicos. 

Então, ele já pesquisou que colchões ortopédicos ajudam a dormir melhor, mas não sabe quais são confiáveis.

Os conteúdos nesta etapa devem explorar abordagens genéricas, como tipos de soluções, benefícios de cada método ou critérios técnicos para a escolha.

4. Consciente da oferta

Neste estágio, o consumidor já conhece as opções disponíveis e compara marcas, preços ou funcionalidades. 

Ele decidiu que quer um colchão de látex, por exemplo, mas está entre a marca A e a B. Conteúdos devem destacar diferenciais: tecnologias exclusivas, estudos de caso, depoimentos de clientes ou comparações diretas com concorrentes.

5. Totalmente consciente

Aqui, o consumidor já definiu sua solução e busca apenas o incentivo final para agir. 

Ele escolheu o colchão da marca X, mas espera um desconto, garantia estendida ou avaliações recentes. Por isso, o conteúdo deve eliminar objeções residuais, com CTAs persuasivos, políticas de devolução que não gere insegurança ou gatilhos de urgência.

Dicas para quem está começando o Marketing de Conteúdo em 2025

Você já deve ter percebido que trabalhar com conteúdo não é tão simples quanto poderia parecer, certo?

Por isso, separamos algumas dicas que são utilizadas por empresas dos mais diferentes setores para trazer os resultados esperados. Aproveite e comece já a colocar em prática!

1. Segmente o seu público: saiba com quem você está falando

Não há como produzir conteúdos eficientes sem ter uma segmentação de clientes definida. Ao saber com quem estamos falando, fica mais fácil entregar aquilo que a pessoa precisa.

Afinal, um conteúdo não poderá atender a todos, já que pessoa tem necessidades diferentes e está em fases diferentes de um Funil de Vendas.

2. Faça pesquisas de palavras-chave

Tendo em mente o que seu público precisa, é importante identificar como eles buscam na internet. É aqui que entra a pesquisa de palavras-chave!

Costumamos dizer que palavras-chave são guias. Elas nos ajudam a entregar aquilo que o consumidor precisa, assim como identificar em qual momento de compra ele está a partir da intenção de busca.

Além de apresentar o volume de buscas de um determinado termo, a pesquisa nos mostra palavras-chave relacionadas e que podem ser usadas para o direcionamento dos conteúdos de seu site. 

4. Entenda a jornada do consumidor

Jornada do Consumidor (ou Buyer Journey) é um modelo utilizado para definir em que estágio do processo de compra o consumidor está. 

Podemos separar essa jornada em quatro estágios: descoberta, reconhecimento, consideração e decisão:

Assim, se você conseguir identificar qual etapa o consumidor está, fica mais fácil desenvolver formatos e tipos de conteúdo adequados para cada um desses estágios.

Um conteúdo bem desenvolvido é o que faz com que estranhos possam se tornar defensores de uma marca. 

5. Diversifique os formatos de conteúdo e veja qual gera melhores resultados

Principalmente para quem está começando, diversificar os formatos de conteúdo pode ser um excelente método para acompanhar quais deles têm mais a ver com o seu público.

Há muitos formatos de conteúdo!

Você pode criar um blog para divulgação de artigos; produzir conteúdo para divulgação em redes sociais; ou mesmo criar um canal no YouTube para divulgar seus vídeos.

As suas campanhas devem conversar entre si, pois lembre-se: é assim que o consumidor irá conhecer a sua marca. Tudo precisa estar coerente e de acordo com os objetivos da campanha e do negócio. 

6. Quer resultados de curto prazo? Invista em campanhas patrocinadas

Se for possível investir em campanhas patrocinadas, esse pode ser um excelente método para agilizar seus resultados em Marketing de Conteúdo.

Principalmente para marcas novas nessa área, a divulgação de conteúdos deve estar apoiada em investimento em mídias de performance. Isso quer dizer que você irá pagar para divulgar o seu conteúdo.

E aqui está o ouro: com os dados de performance da campanha, você pode avaliar se o público está interagindo com a publicação e, a partir disso, investir em publicações orgânicas que podem trazer resultados semelhantes.

8. Produza conteúdos exclusivos e que gerem desejo

O grande desafio do Marketing de Conteúdo é produzir conteúdos exclusivos. Então, é fundamental trazer informações úteis para as pessoas e que de fato irão levá-las a agir.

Para começar, pergunta-se o seguinte:

O conteúdo que a sua marca oferece é melhor do que os conteúdos criados pelos seus concorrentes?

Pense no que a sua marca pode fazer de melhor e esses serão os seus diferenciais.

9. Faça análises de dados para aprimorar a sua estratégia

No Marketing Digital, não há como desenvolver estratégias que realmente gerem resultados sem o uso de dados. 

Afinal, é com dados que conseguimos aprofundar nossos conhecimentos sobre os consumidores, entender os diferentes perfis e identificar uma persona.

Além disso, os dados também permitem acompanhar resultados e mensurar a força da marca, assim como identificar oportunidades e tomar decisões cada vez mais complexas e assertivas.

10. Avalie a experiência do usuário: esse conteúdo é bom mesmo?

Experiência do Usuário é o presente e o futuro do Marketing de Conteúdo.

Identificar como o público está reagindo em relação àquilo que você está oferecendo é a melhor maneira de entregar conteúdos cada vez mais valiosos.

Para isso, utilize a metodologia Content Experience.

Content Experience é uma metodologia dentro do Marketing de Conteúdo, porém, orientada a dados e que visa proporcionar a melhor experiência para o usuário, gerando conteúdos cada vez mais persuasivos.

Marketing de Conteúdo e a metodologia Content Experience

A metodologia do Content Experience não é algo fácil de analisar e aplicar. Mas vale muito a pena!

Essa é uma técnica indicada para sites que desejam melhorar a sua performance em buscas orgânicas. 

A partir dessa metodologia, conseguimos fazer o tráfego orgânico do site da Conversion mais do que duplicar em apenas quatro meses.

Mas como?

Com análises de CTR (taxa de cliques em busca orgânica), de Tempo de Permanência (Dwell Time) e de Mapas de Calor (Hotjar ou Clarity).

Isso quer dizer que você precisará acompanhar como o usuário reage em seu conteúdo:

  • Quantas pessoas clicam na sua página nos resultados do Google;
  • Quanto tempo o leitor permanece lendo o seu texto;
  • Quais são os tópicos do seu texto pelos quais ele mais se interessa;

E principalmente:

  • Quais são os tópicos em que ele sai do seu site, ou seja, em que o usuário perde o interesse pelo seu conteúdo e deixa a página.

Com essas informações você conseguirá aprimorar o seu conteúdo e entregar algo relevante para o seu público.

Para saber os detalhes do Content Experience, leia esse artigo: Content Experience: Conteúdo no Topo das Buscas e Lido 10x Mais.

Erros comuns no Marketing de Conteúdo (e como evitá-los)

O Marketing de Conteúdo é uma ferramenta poderosa para atrair e engajar seu público, mas é fácil cometer erros que podem comprometer seus resultados. 

Por isso, identificar e corrigir esses deslizes é o que vai garantir o sucesso da sua estratégia. A seguir, destacamos os erros mais comuns e como evitá-los:

Falta de planejamento estratégico

Um dos erros mais frequentes no Marketing de Conteúdo é a falta de planejamento estratégico. Sem um plano bem definido, suas ações podem ser desorganizadas e ineficazes.

Para evitar esse erro, comece estabelecendo metas claras e específicas que estejam alinhadas com os objetivos gerais do seu negócio, como mencionamos anteriormente. 

A nossa dica é que você use e abuse de ferramentas de planejamento para mapear o conteúdo a ser criado, definindo prazos e responsabilidades para cada etapa do processo.

Além disso, revise e ajuste seu plano regularmente com base nos resultados obtidos e nas mudanças do mercado. Isso permite adaptar sua estratégia conforme necessário.

Produzir conteúdos sem pensar nas necessidades do seu público

Não pensar no seu público é outro erro comum que pode limitar a eficácia da sua estratégia. Sem conhecer bem seu público-alvo, é difícil criar conteúdos que realmente ressoem com as necessidades e interesses deles.

Para evitar isso, invista na criação de personas que representem os diferentes segmentos do seu público. Faça uma análise de dados demográficos, comportamentais e psicográficos para entender melhor quem são seus clientes ideais.

Ignorar técnicas de SEO

Ignorar técnicas de SEO pode prejudicar significativamente a visibilidade do seu conteúdo nos motores de busca. Sem otimização adequada, mesmo o melhor conteúdo pode passar despercebido pelo seu público-alvo.

Para que isso não aconteça, incorpore práticas de SEO em todas as etapas da criação de conteúdo.

Na Conversion, acreditamos que SEO vai além de palavras-chave. Por isso, recomendamos também que você avalie aspectos técnicos como a velocidade de carregamento do site, a responsividade para dispositivos móveis e a estrutura dos links internos

Neste cenário, ferramentas como Google Keyword Planner, Semrush e Yoast SEO podem ajudar a monitorar e aprimorar suas práticas de SEO.

Criar conteúdo irrelevante ou de baixa qualidade

Criar conteúdo irrelevante ou de baixa qualidade é um erro que pode afastar seu público e prejudicar a reputação da sua marca. Conteúdos que não agregam valor não conseguem engajar os usuários, resultando em altas taxas de rejeição e baixo desempenho nas métricas de engajamento.

Por isso, foque na criação de conteúdo útil que responda às necessidades e interesses do seu público-alvo.

O que pode ajudar é a realização de pesquisas aprofundadas sobre os temas abordados, garantindo que as informações fornecidas sejam precisas, atualizadas e relevantes para o público. Invista em redação profissional e revisão cuidadosa para manter um padrão elevado de qualidade.

Não utilizar Call to Action (CTAs)

Outro erro comum no Marketing de Conteúdo é não utilizar Call to Action (CTA) de forma eficaz. O CTA, ou Chamada para Ação, direciona o comportamento do leitor após consumir o conteúdo.

Sem um CTA claro, mesmo o conteúdo mais relevante pode falhar em converter visitantes em leads ou clientes. Então, ao produzir um conteúdo, sempre se pergunte: qual ação você deseja que seu leitor realize após interagir com seu conteúdo?

Pense em qual passo você quer que o leitor dê a seguir, seja assinar uma newsletter, ler outro artigo do blog, baixar um e-book ou realizar uma compra. Os CTAs devem ser visíveis e persuasivos, guiando o usuário de maneira intuitiva e natural pelo funil de conversão.

Criando estratégias que trazem resultados reais

Como você pode ver, o conteúdo é uma grande ferramenta de Marketing Digital. Ele é usado por empresas de pequeno, médio ou grande porte em seus mais diversos objetivos.

Com as dicas que você viu aqui, já pode começar a planejar estratégias de Inbound Marketing, com foco no Marketing de Conteúdo para a sua marca. Mas não se esqueça de entender o seu público!

Entenda quais são as principais plataformas que os seus consumidores costumam utilizar para saber onde investir seus esforços. Além disso, crie conteúdos em diferentes formatos para entender qual deles conversa melhor com a sua audiência. 

E, claro, não deixe de ter os dados como seu guia nessa jornada. Os números e a satisfação dos clientes devem orientar as suas estratégias para que elas tragam os resultados desejados. Continue no blog da Conversion para saber mais sobre SEO e Marketing de Conteúdo!

Escrito por Diego Ivo

Escrito por Diego Ivo

Diego é CEO da Conversion, agência Líder em SEO e especializada em Search. Possui mais de uma década de experiência no mercado digital e é um dos principais experts no Brasil em SEO.

Escrito por Diego Ivo

Escrito por Diego Ivo

Diego é CEO da Conversion, agência Líder em SEO e especializada em Search. Possui mais de uma década de experiência no mercado digital e é um dos principais experts no Brasil em SEO.

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